Às Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário compete monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério, nos Estados e no Distrito Federal, sob orientação da Secretaria-Executiva. (DECRETO Nº 7.255, DE 4 DE AGOSTO DE 2010).

quinta-feira, 1 de março de 2012

PE: Equipes do Brasil Sem Miséria discutem estratégias para execução do


 PE: Equipes do Brasil Sem Miséria discutem estratégias para execução do plano em 2012

Foto:Divulgação/Embrapa

PE: Equipes do Brasil Sem Miséria discutem estratégias para execução do plano em 2012
01/03/2012 03:46
Como identificar tecnologias simples e de baixo custo para apoiar as atividades desenvolvidas pelo público do Brasil Sem Miséria? Qual a estratégia a ser utilizada para superar as dificuldades operacionais para execução do plano? Estas foram as principais questões debatidas na I Oficina Nacional de Planejamento de Ações para o Plano Brasil Sem Miséria 2012, realizada em Petrolina (PE), nesta quinta-feira (1º).
O evento reuniu os coordenadores das equipes de assistência técnica e extensão rural (Ater) das empresas estatais e organizações não governamentais que atendem o Brasil Sem Miséria. O encontro foi promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, a partir dele, será elaborada agenda conjunta de ação para os estados e municípios atendidos pelo Plano, visando a construção dos projetos de implementação em parceria com as empresas de Ater.
“Mais de 25 mil famílias já receberam as sementes para dar andamento ao plano. Em 2012, esse número deve passar de 100 mil famílias atendidas. Esperamos chegar a 2014 com 8 milhões de pessoas atendidas, o que corresponde ao contingente dos extremamente pobres no meio rural”, afirmou o coordenador de formação do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Reginaldo Lima. Ele ressaltou o encontro como importante para ouvir as dificuldades dos coordenadores para alinhar ações entre os parceiros do plano.
“A Embrapa trabalha na adaptação e transferência de tecnologia para que o conhecimento possa ser utilizado e apropriado pelos agricultores. Temos expectativas, mas a expectativa dessas pessoas em situação de extrema pobreza é ainda maior”, ressaltou Waldir Stumpf, diretor executivo da Embrapa, durante o encontro.
Na oficina, os participantes levantaram os principais desafios para o andamento do plano em seus municípios. Entre os desafios colocados estão: a identificação e implantação de tecnologias alternativas de acesso à água para consumo e produção; disponibilização de sementes e mudas com identificação de cultivares adequados aos territórios atendidos; organização dos produtores de sementes e mudas de espécies locais, apoio à estruturação de bancos de sementes crioulas e ações de capacitação em tecnologias de pós-colheita.
Foram apontados ainda entraves locais para a atividade rural, como a necessidade de segurança no campo. No município de Arara (PB), por exemplo, somente 20% da população rural mantém residência no campo.
Participaram da atividade em Petrolina representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), extensionistas rurais e entidades de assistência técnica e extensão rural; entre elas, o Instituto de Pesquisas Agronômicas (Ipa), o Centro de Desenvolvimento de Tecnologia (Cedet), EBDA-BA, Emater-PB, Consulplan, Emplanta Projetos Agropecuários, Emater-MG, Cooteba e Emater-CE, Movimento Minha Terra, CODESAOP, Chapada, Caatinga, além de pesquisadores e coordenadores de dez unidades da Embrapa, das áreas de transferência de tecnologia, Semiárido, Nutrição Animal, Gado de Leite, Caprinos e Ovinos, Cerrado e Hortaliças. 
Inclusão produtiva 
O combate à extrema pobreza é uma meta do governo federal até 2014. No meio rural, esse  combate será feito com a inclusão produtiva, que acontecerá por meio da assistência técnica, da disponibilização de sementes de qualidade e adaptadas às condições dos territórios e do fomento de R$ 2,4 mil para a estruturação produtiva – valor não-reembolsável, dividido em três parcelas.
A assistência técnica, de responsabilidade da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/ MDA), será levada para 250 mil famílias até 2014, com acompanhamento contínuo por meio de visitas à unidade produtiva familiar e de atividades coletivas, com base em um diagnóstico da unidade produtiva que será elaborado, em conjunto com a família, um projeto de estruturação produtiva. Técnicos orientam e acompanham as famílias para implantação do projeto.

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