
Os alimentos beneficiam 801 alunos
das quatro escolas municipais de Ensino Fundamental. A participação
dos assentamentos é organizada pela Emater, contratada pelo
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/RS) –
autarquia ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) –
como prestadora de assistência técnica.
De acordo com a extensionista de
bem-estar social, Jocasta Vandes Pedroso, a iniciativa existe desde
2010 e 30 agricultores – a maioria de assentamentos – já
participaram de alguma chamada do Pnae, comercializando cerca de R$
20 mil. Em Hulha Negra, as chamadas públicas são feitas a cada dois
meses. "Isto garante que os itens sejam entregues", afirma
Jocasta, lembrando que os produtos têm safras e disponibilidades
diferentes.
Renda extra
A comercialização via Pnae garante
renda a mais para quem tem sobra na produção. É o caso de Ivanir
Ivete da Silva, que está há quatro anos no Assentamento das
Palmeiras. "A gente pega um preço melhor, e é venda garantida"
explica a agricultora, que participa do programa desde o ano passado.
Com a filha Cristiana e uma vizinha, Ivanir entregou nesta chamada 55
kg de aipim e 350 espigas de milho. Estimulada, ela quer telar uma
área do lote para a produção de hortaliças. Para o próximo
bimestre escolar, a ideia é participar novamente da chamada pública
com abóbora, aipim e batata-doce.
O agricultor Flavio Padilha, do
assentamento Meia Água, teve o maior volume de entrega para a
merenda escolar nestes dois meses. De seu lote saíram pés de
alface, de couve, feijão e tempero verde, pelos quais receberá, ao
todo, R$ 1,6 mil. Hulha Negra possui 6.043 mil habitantes. No
município, há 25 assentamentos onde vivem 855 famílias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário