Foto: Albino Oliveira/MDA
21/05/2012 08:17
Diante de um auditório lotado, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, abriu na noite desta segunda-feira (21) o I Seminário Nacional de Juventude Rural. O evento, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em parceria com a Secretaria Nacional da Juventude, órgão da Secretaria-Geral da Presidência da República, ocorreu no hotel St. Peter, em Brasília (DF). A abertura contou ainda com a participação do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e diversos representantes das alas jovens de movimentos sociais e organizações do campo, como o MST, a Fetraf e a Contag, entre outros.
Pepe Vargas salientou a necessidade desse primeiro encontro nacional mostrar quais caminhos o governo deve seguir na elaboração de políticas e ações voltadas para manter o jovem no campo. “O debate deve apontar como podemos avançar nas políticas públicas voltadas para a juventude rural”, pontuou o ministro. “Vocês são os sujeitos aos quais essas políticas são direcionadas. Apontem os caminhos que devemos seguir”, disse Pepe Vargas aos jovens presentes, que antes da abertura tocaram violão, cantaram e entoaram seu grito “juventude que ousa lutar constrói o poder popular”.
O ministro destacou as políticas do MDA voltadas para os jovens, como o Pronaf Jovem, linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Minha Primeira Terra, que financia a compra de áreas rurais e faz parte do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Pepe Vargas ressaltou que um terço dos contratos fechados pelo PNCF, de 2003 até hoje, são voltados para jovens com menos de 28 anos. Pepe Vargas chamou atenção ainda para a realização, na semana passada, da primeira chamada pública de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) especificamente para os jovens produtores.
Um dos principais objetivos do evento é construir uma política nacional para a juventude rural, uma das demandas mais antigas dos jovens que vivem no campo – atualmente, em torno de oito milhões.
A realização do evento foi muito bem recebida pelos jovens. Douglas Cenci, de 24 anos, acredita que as discussões que ocorrerão até quinta-feira (24), dia do encerramento do seminário, serão vitais para melhorar a vida dos jovens no campo. “Vamos trocar ideias e trabalhar para buscar soluções para os nossos problemas”, afirma. O jovem agricultor, que vive com os pais, a avó e dois irmãos, possui 15 vacas numa área de 20 hectares. Segundo ele, é preciso investir mais em educação para os jovens que vivem no meio rural, além de melhorar o acesso a tecnologias, como a internet. Para o jovem, que cria gado de leite em Aratiba (RS), é necessário também investir mais no crédito para os jovens.
A mesma opinião é compartilhada por Diogo Parizotto, de 25 anos, que também produz leite com a família em Francisco Beltrão (PR). “O crédito é essencial. Não adianta ter espaço para produzir se você não tem recursos para desenvolver sua área”, opina. Ele acredita que as políticas públicas do Governo Federal devem ser fortalecidas para manter os jovens no campo. “É fundamental para a agricultura familiar e para a produção de alimentos no país que os jovens permaneçam na terra”, afirma Diogo, que também é presidente da Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar de Francisco Beltrão, a Claf. A organização, que conta com 420 famílias associadas, produz leite e queijos.
Pepe Vargas salientou a necessidade desse primeiro encontro nacional mostrar quais caminhos o governo deve seguir na elaboração de políticas e ações voltadas para manter o jovem no campo. “O debate deve apontar como podemos avançar nas políticas públicas voltadas para a juventude rural”, pontuou o ministro. “Vocês são os sujeitos aos quais essas políticas são direcionadas. Apontem os caminhos que devemos seguir”, disse Pepe Vargas aos jovens presentes, que antes da abertura tocaram violão, cantaram e entoaram seu grito “juventude que ousa lutar constrói o poder popular”.
O ministro destacou as políticas do MDA voltadas para os jovens, como o Pronaf Jovem, linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Minha Primeira Terra, que financia a compra de áreas rurais e faz parte do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Pepe Vargas ressaltou que um terço dos contratos fechados pelo PNCF, de 2003 até hoje, são voltados para jovens com menos de 28 anos. Pepe Vargas chamou atenção ainda para a realização, na semana passada, da primeira chamada pública de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) especificamente para os jovens produtores.
Um dos principais objetivos do evento é construir uma política nacional para a juventude rural, uma das demandas mais antigas dos jovens que vivem no campo – atualmente, em torno de oito milhões.
A realização do evento foi muito bem recebida pelos jovens. Douglas Cenci, de 24 anos, acredita que as discussões que ocorrerão até quinta-feira (24), dia do encerramento do seminário, serão vitais para melhorar a vida dos jovens no campo. “Vamos trocar ideias e trabalhar para buscar soluções para os nossos problemas”, afirma. O jovem agricultor, que vive com os pais, a avó e dois irmãos, possui 15 vacas numa área de 20 hectares. Segundo ele, é preciso investir mais em educação para os jovens que vivem no meio rural, além de melhorar o acesso a tecnologias, como a internet. Para o jovem, que cria gado de leite em Aratiba (RS), é necessário também investir mais no crédito para os jovens.
A mesma opinião é compartilhada por Diogo Parizotto, de 25 anos, que também produz leite com a família em Francisco Beltrão (PR). “O crédito é essencial. Não adianta ter espaço para produzir se você não tem recursos para desenvolver sua área”, opina. Ele acredita que as políticas públicas do Governo Federal devem ser fortalecidas para manter os jovens no campo. “É fundamental para a agricultura familiar e para a produção de alimentos no país que os jovens permaneçam na terra”, afirma Diogo, que também é presidente da Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar de Francisco Beltrão, a Claf. A organização, que conta com 420 famílias associadas, produz leite e queijos.
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