Por: Mendes Junior
Ascom - DFDA/MDA - MA
Nesta
quarta-feira 14 de outubro, na sede do INCRA, reuniram-se: a Delegacia Federal
do Desenvolvimento Agrário do MDA representada pelo delegado federal Vicente
Mesquita Neto, entidades demandantes dos cursos do Programa Pronatec e a
consultora nacional do programa, Júlia Aires – SAF/Dater.
Onze
entidades foram convidadas, mas apenas seis se fizeram presentes à reunião, compareceram
os representantes Washington Luís Ferreira e Arcenildo da Silva Nascimento –
IFMA; Epitácio S. Rocha Junior, SENAR; Maria das Dores - ETHOS/MA; Antônia
Maria Dutra Batalha, SEDES e Maria Eunice de Jesus Santos, UEFAMA.
Dentre
os principais assuntos discutidos: destaque para a questão da oferta e demanda,
pois muitos dos cursos que estão sendo oferecidos pelo programa destoam da
realidade e da necessidade do público demandado, e também, sobre o andamento do
trabalho que vem sendo realizado pelas entidades ofertantes, e, dentro das
discussões foram colocadas as dificuldades enfrentadas com o obtivo de
encontrar soluções para melhor aproveitamento e expansão do Pronatec no Estado.
Os
representantes das entidades solicitaram a consultora do programa Júlia Aires,
que seja feita uma articulação junto ao MDA para o ajustamento dos cursos
oferecidos a realidade do público demandado.
A
representante do Instituto Ethos, Maria das Dores falou acerca do público que
está sendo esquecido em virtude de critérios exigidos pelo MEC.
“Na perspectiva que
se propõe o MEC em educar e capacitar, é necessário que se reveja e se analise
com bastante cuidado e carinho, a questão do público que está sendo esquecido e
deixado de lado, ou seja, os analfabetos, pois compõem uma grande parcela da
população que está no campo, e, que espera ser vista e contemplada pelo
programa. Pois, quando se barra o acesso dessas pessoas, elas acabam sendo
marginalizadas e excluídas do processo de educar e capacitar”, evidenciou Maria
das Dores.
A
consultora Júlia Aires - SAF/Dater explanou
alguns números do programa no Maranhão, referente a vagas ofertadas no ano de
2013, onde foram disponibilizadas 300 vagas, porém, nenhuma matrícula foi
efetivada, no 1º semestre de 2014 o problema da não efetivação de matrícula persistiu,
foram ofertadas para período, o dobro de vagas do ano anterior, um total de
628. Já no 2º semestre de 2014, houve um avanço significativo nas ações do
programa, contemplando 37 municípios, o que corresponde à cobertura de 15,6% do
Estado, no ano foram pactuados 1888 cursos, distribuídos entre duas entidades
ofertantes: IFMA com um total de 968
vagas e o SENAR com 920. Sendo que
99 vagas matrículas efetivadas e cadastradas no sistema Sistec.
Dentre
os 1888 cursos ofertados para o Estado, Julia Aires destacou os quatro mais
solicitados, com destaque para o curso de: Agricultor Orgânico, Avicultor,
Agricultura Familiar e Olerícola.
OBS. Texto, ainda a ser editado.
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