Às Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário compete monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério, nos Estados e no Distrito Federal, sob orientação da Secretaria-Executiva. (DECRETO Nº 7.255, DE 4 DE AGOSTO DE 2010).

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Projeto visa sistematizar e divulgar informações de 190 comunidades quilombolas


 
O Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (NEAD/MDA), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vão sistematizar informações de 190 comunidades quilombolas em processo de titulação. A pesquisa, iniciada recentemente, está prevista para ser concluída em 2016. Nos dias 25 e 26 deste mês de fevereiro, ocorre a primeira reunião de trabalho da equipe, em Belo Horizonte (MG).  
O projeto está estruturado em cinco etapas: análise e sistematização do material; elaboração de fascículos com as informações principais sobre cada comunidade; criação do banco de dados; seminários sobre o tema; e um livro com todos os dados da pesquisa reunidos por região e características.
Por meio do projeto “Formulação de uma linguagem pública sobre comunidades quilombolas”, será construído um banco de dados com aspectos como o histórico de ocupação dos locais; a caracterização do território; principais conflitos em questão; atividades produtivas essenciais e potenciais; modos de viver do grupo; saberes e fazeres da comunidade. O objeto de análise são laudos antropológicos de comunidades quilombolas em situação de regularização territorial, produzidos pelo Incra.
“Com base nesse acervo, o projeto dará mais visibilidade às comunidades e facilitará, à sociedade em geral, o acesso ao conhecimento e a informações relevantes dos territórios”, ressalta Fátima Brandalise, coordenadora do NEAD.
Reconhecimento
Isabelle Picelli, coordenadora substituta da Coordenação-Geral de Regularização de Territórios Quilombolas do Incra, destaca que o projeto vai contribuir para o reconhecimento dessas comunidades como formadoras da nação brasileira. “A importância de divulgar os dados contidos nos relatórios antropológicos é, primeiramente, poder transpor o conhecimento científico dos relatórios para uma linguagem acessível aos não especialistas: as próprias comunidades quilombolas, gestores locais, público escolar. Com isso, queremos disseminar as histórias de manutenção e resistência dos grupos quilombolas para a população mais ampla, e estimular que este material seja apropriado e divulgado também pelas comunidades”, acrescentou.
De acordo com Lilian Gomes, coordenadora técnica do projeto por meio do Observatório da Justiça Brasileira (OJB) da UFMG, a intenção é traçar um diálogo amplo com as comunidades quilombolas e movimentos sociais relacionados. Também participam da iniciativa o Núcleo de Estudos sobre Populações Quilombolas e Tradicionais (NUQ) e o Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA), ambos da universidade mineira.

MDA realiza oficina sobre regularização fundiária na Amazônia Legal

 
“A regularização na Amazônia é feita por muitas mãos. É um processo que o Governo Federal é protagonista, mas não pode e nem deve fazer sozinho. A parceria com os estados, com a academia, com a sociedade civil organizada é fundamental para garantir a efetividade desta política pública”, destacou o secretário extraordinário de Regularização Fundiária na Amazônia Legal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Serfal/MDA), Sérgio Lopes. A afirmação foi feita na abertura da 1ª Oficina de Interlocução e Definição de Ações Conjuntas com Órgãos de Terra dos Estados da Amazônia Legal, em Brasília.  
O evento, promovido pela Serfal/MDA, começou nesta segunda-feira (23), e segue até quarta(25). A ideia é promover um discussão sobre a regularização na Amazônia Legal com a participação de representantes do Governo Federal,  de órgãos de terra estaduais e da sociedade civil. 
Na cerimônia, Sérgio Lopes ainda pontuou os grandes desafios desta primeira oficina: discutir a agilidade do processo de regularização fundiária e  o aprimoramento da gestão territorial. “Não basta apenas trazer a área para a legalidade, nosso maior desafio é manter esses produtores na legalidade. O processo deve ser rápido, barato e de interesse do produtor rural. A regularização fundiária abre as portas para o desenvolvimento sustentável que tanto queremos para a Amazônia”.
Direito à terra 
Para Willian da Silva Matias da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o avanço da regularização fundiária é importante para a redução das disputas pela posse da terra. “O título, além de trazer a segurança jurídica, é um reconhecimento dos direitos dessas pessoas que tanto lutaram pela posse da terra. Tenho uma grande esperança de que com a regularização das terras, o número de conflitos agrários diminua”, afirmou o vice-presidente da organização.
O secretário de Reordenamento Agrário do MDA, Adhemar Lopes de Almeida, destacou a importância da gestão territorial para a garantia de direitos e o fortalecimento da agricultura familiar. “O desafio que nós temos é uma regularização fundiária que nos permita reconhecer todo o território nacional, fazendo assim uma efetiva gestão do território, garantindo o direito de toda a sociedade”. 
Articulação
A 1ª Oficina de Interlocução e Definição de Ações Conjuntas com Órgãos de Terra dos Estados da Amazônia Legal, busca articular, aprofundar e apresentar novas abordagens para o trabalho conjunto nas ações de regularização fundiária nos noves estados da Amazônia Legal - Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O evento reúne na capital federal representantes do MDA, do Incra, do Ministério do Meio Ambiente, das coordenações estaduais do Programa Terra Legal, do Ministério Público Federal, da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura, da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento do Mato Grosso, da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar no Maranhão, da Secretaria de Estado da Agricultura de Rondônia, da Secretaria do Estado de Política Fundiária do Amazonas, da Universidade Federal do Pará, da cooperação internacional Alemã (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), dos Institutos de Terras do Amapá, Mato Grosso, Maranhão, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins, da Associação dos Notários e Registradores do Brasil e da Associação dos Notários e Registradores do Mato Grosso, do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia e da Agência Brasileira de Cooperação.
Mateus Zimmermann
Ascom/ MDA

Agricultores familiares já contrataram R$ 16,5 bilhões em sete meses de safra

 
De julho de 2014 a janeiro deste ano, os agricultores familiares acessaram R$ 16,5 bilhões do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O valor é 21% maior do que o financiado no mesmo período da safra passada (2013/2014). Já são mais de 1,2 milhão de contratos. A maior parte destinada a investimentos, como compra de tratores e colheitadeiras. 
Vários fatores podem explicar o aumento do volume de operações, segundo o diretor de Financiamento e Proteção à Produção da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, João Luiz Guadagnin. “Podemos citar a adimplência dos agricultores familiares, a participação dos movimentos sociais, as ações dos agentes financeiros que operam o crédito rural, o comportamento dos preços dos produtos, os serviços de assistência técnica e extensão rural, o seguro da agricultura familiar e o Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar”. 
Do total contratado, os agricultores familiares aplicaram um pouco mais de R$ 9 bilhões, em mais de 807 mil contratos, em operações de investimento para a aquisição de tratores, colheitadeiras e outras máquinas agrícolas, matrizes, implantação de sistemas de armazenagem e de irrigação, projetos de melhoria genética, adequação e correção de solo, recuperação de pastagens, ações de preservação ambiental, entre outros.
Para as operações de custeio foram mais de R$ 7,4 bilhões, em mais de 444 mil operações. Os recursos se destinam às atividades agrícolas e pecuárias, especialmente à aquisição de insumos, fertilizantes, realização de tratos culturais e colheita, beneficiamento ou industrialização do produto financiado, produção de mudas e aquisição de sementes certificadas e fiscalizadas.
As mulheres, na safra atual, foram responsáveis por R$ 2,4 bilhões em mais de 340 mil contratos. 
Exemplo
O agricultor familiar Luís Widz, 49 anos, vive com os pais, a mulher e quatro filhos em uma propriedade rural em Horizontina (RS). Em 20 hectares, ele planta milho, soja, laranja e pêssego. Também cria vacas, galinhas e peixes. Luís acessa as linhas de crédito do Pronaf desde a criação do Programa. O agricultor já obteve custeio pecuário e agrícola (milho e soja) e, atualmente, comprou uma caminhonete, pelo Pronaf Mais Alimentos, para facilitar o transporte dos produtos até à cidade, onde são comercializados. 
“Herdei dos meus pais o gosto pela terra e não pretendo sair do campo. Pago o financiamento sempre em dia. Faço o possível para ter o nome limpo e conseguir o crédito novamente, quando precisar”, destaca Luís.
*Os valores foram fornecidos pela Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural (Diorf), Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop), do Banco Central, que gerencia o Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (SICOR).

MDA lança projeto para aperfeiçoar gestão de cooperativas



Desenvolver estudos e pesquisas na área de gestão de cooperativas e demais organizações econômicas da agricultura familiar. Com este objetivo foi criada a Rede Mais Gestão de Universidades. O projeto vai durar dois anos e pretende realizar um diagnóstico da realidade organizacional das cooperativas da agricultura familiar. O primeiro encontro dos pesquisadores, cerca de 65, será na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, entre os dias 24 e 27 deste mês.
“Nesse primeiro momento será para discutir a metodologia do projeto e também para definir os temas prioritários a serem tratados em relação à gestão de cooperativas. Vamos falar também sobre o Programa Mais Gestão desenvolvido pelo MDA, que visa fortalecer a cooperativa no âmbito da gestão e da inserção delas no mercado”, explica a coordenadora-geral substituta do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor do MDA, Mariana Carrara
Carrara explica que o objetivo da Rede Mais Gestão de Universidades é ampliar os estudos, as pesquisas e a inovação na área de gestão de cooperativas. “Também é estimular o desenvolvimento de monitoramento, avaliação e gerar informações voltadas para o cooperativismo”, complementa. 
Outra meta do projeto é a de instituir o Programa Jovem Cooperativista, onde participarão aproximadamente 30 alunos de escolas agrícolas e da graduação do curso em Gestão de Cooperativismo. A ideia é que estudantes da região Sul, Sudeste e Nordeste atuem diretamente com as cooperativas atendidas pelo Mais Gestão e recebam orientação dos pesquisadores e professores da Rede.
A rede está dividida em núcleos regionais: 
Região Norte: Universidade Federal do Pará (UFPA) em parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC) e dois Institutos Federais (IFPA Campus Castanhal e IFAC). 
Região Nordeste: Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Região Centro-Oeste: Universidade de Brasília (UnB).
Região Sudeste: Universidade Federal de Viçosa (UFV) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).
Região Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Entenda o Programa Mais Gestão. 
Tássia Navarro
Ascom/MDA

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Orgânicos da agricultura familiar nordestina têm destaque em feira alemã



Conhecida como a maior feira de orgânico do mundo, a Biofach 2015 expõe na Alemanha produtos tradicionais do Nordeste brasileiro. Consumidores europeus podem conferir, até sexta-feira (14), polpa de fruta, doces e mel produzidos por cooperativas da Bahia e do Piauí. Todos os produtos são certificados.
A Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), na Bahia, e a Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro (Casa Apis), no Piauí, são as representantes nordestinas. Elas integram a lista dos 10 empreendimentos da agricultura familiar brasileira selecionados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para divulgar seus produtos no evento, que ocorre no Centro de Exposições de Nuremberg. 
A gerente comercial da Coopercuc, Jussara Dantas, vê a participação como uma oportunidade de ampliar os negócios internacionais. Essa é a sétima vez que a cooperativa participa da Biofach. Para este ano, a novidade é a polpa de fruta de umbu. “Abrimos uma nova fábrica de polpas de fruta e queremos inserir a polpa de umbu no mercado internacional”, destaca. A cooperativa já exporta os doces para a Áustria e França. 
Segunda representante do Nordeste brasileiro, a Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro, Casa Apis, participa pela quarta vez da feira. De acordo com o gerente comercial do empreendimento, Wellington Dantas, a cada edição os associados conquistam mais parcerias. “Temos contato com pessoas do mundo inteiro”, acrescenta. 
Coopercuc
Com sede no município baiano de Uauá, a 430 quilômetros de Salvador, a cooperativa foi criada em 2004 e passou a integrar agricultores também de Curaçá e Canudos. Trabalha com extrativismo e tem como carro-chefe produtos derivados do umbu, fruto tradicional da região. 249 extrativistas integram a cooperativa. Eles produzem doces, geleias e polpas de frutas como maracujá, goiaba, manga, banana. 
Casa Apis 
Fundada em 2005 no município de Picos, a 314 quilômetros de Teresina, a Casa Apis levou mel orgânico para a Biofach 2015. 
Serviço
BioFach 2015
Data: 11 a 14 de fevereiro de 2015
Local: Pavilhões Nacionais, 2. 430 –  Centro de Exposições de Nuremberg – “Nuremberg Messe”, Alemanha.
Tássia Navarro
Ascom/MDA

Garantia-Safra estará disponível para mais 38 mil agricultores familiares em fevereiro




O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) publicou, nesta quarta-feira (11), no Diário Oficial da União, nova portaria autorizando o pagamento do Garantia-Safra a 37.862 agricultores familiares de 39 municípios dos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Os pagamentos são referentes à safra 2013/2014.
Os novos beneficiários foram incluídos para receber a primeira parcela do benefício. Neste mês de fevereiro, o MDA já disponibilizou R$ 57 milhões para o pagamento do Garantia-Safra para 338.939 agricultores familiares de 314 municípios dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
A ação visa auxiliar agricultores familiares que se encontram em municípios do semiárido sujeitos a perdas de safra devido à seca ou ao excesso de chuvas.
O benefício é pago em cinco parcelas de R$ 170 cada, totalizando R$ 850 por agricultor. Os pagamentos seguem as mesmas datas definidas pelo calendário de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.
Como aderir
O agricultor deve verificar se sua cidade participa do Garantia-Safra. Para isso, o município deve assinar o Termo de Adesão com o governo estadual e definir a quantidade de agricultores que vão participar em sua jurisdição. Além disso, o município precisa comprovar perda de, pelo menos, 50% do conjunto da produção de feijão, milho, arroz, mandioca e algodão.
Podem participar do Garantia-Safra, agricultores familiares, com renda familiar mensal de, até, um salário mínimo e meio, e que possuem área total a ser plantada de, no mínimo, 0,6 hectares e, no máximo, cinco hectares.
Para se inscrever, o agricultor deve procurar o escritório local de assistência técnica ou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município onde vive. Depois deve procurar a Prefeitura para receber um boleto e fazer a adesão ao Garantia-Safra. O pagamento do boleto deve ser feito em uma agência da Caixa Econômica Federal ou correspondente bancário, dentro do prazo definido para seu município. A adesão deve ser realizada antes do plantio.
O benefício do Garantia-Safra é pago com recursos do Fundo Garantia-Safra, composto por contribuições do agricultor, do município, do estado e da União.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Brasil e países africanos e de língua portuguesa alinham estratégias para combater à fome por meio do desenvolvimento rural



 
A agricultura familiar como estratégia para combater à fome e à pobreza foi o tema de reunião do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, com o presidente da Câmara de Comércio Indústria Brasil/Moçambique, Sinfrônio Júnior, e o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Helder Muteia, nesta quinta-feira (05), em Brasília.
O encontro reforçou a importância do intercâmbio de conhecimentos e tecnologias para produção de alimentos saudáveis nos países africanos e de língua portuguesa.  O Brasil tem acordos de cooperação técnica que ajudam a desenvolver a agricultura familiar de outros países. Uma destas ações é o acordo com Moçambique por meio do Programa Mais Alimentos Internacional.
As primeiras máquinas brasileiras, comercializadas pelo programa, chegarão ao país africano ainda neste mês. O maquinário produzido pela indústria brasileira foi enviado de navio e deve começar a chegar ao país a partir do 24 de fevereiro. Nessa primeira remessa, foram enviados 250 tratores em 84 contêineres.
De acordo com o ministro Patrus Ananias, essas estratégias são fundamentais para o intercâmbio de conhecimento e conquistas como a erradicação da pobreza. “Nós queremos levar as nossas experiências, conquistas tecnológicas e equipamentos para outros povos, especialmente aos povos irmão da América Latina e África. E queremos também aprender com eles em uma ação integrada para que, juntos, possamos erradicar a fome e a desnutrição em nossos países e em todo o mundo”, afirmou.
Neste sentido, outras estratégias foram debatidas no encontro como a realização do Seminário “CPLP Juntos contra a Fome através do Desenvolvimento Agropecuário e Infraestrutura”, que está previsto para setembro deste ano, em Uberaba (MG).
Mais Alimentos Internacional
O Programa Mais Alimentos Internacional tem dois objetivos: estabelecer uma linha de crédito concessional para o financiamento de exportações brasileiras de máquinas e equipamentos destinados à agricultura familiar e fornecer apoio a projetos de desenvolvimento rural para o fortalecimento da produção da agricultura familiar por meio da cooperação técnica e do intercâmbio de políticas públicas.
Coordenado pelo MDA, o programa tem a participação de mais de 500 empresas brasileiras, que exportam para seis países: Zimbábue, Moçambique, Senegal, Gana, Quênia e Cuba.
O governo brasileiro já aprovou R$ 1,2 bilhão em exportação de tecnologia de máquinas agrícolas, área em que o Brasil é referência mundial. A previsão é de que mais de 2,5 mil tratores sejam comercializados pelo programa. Além disso, mais de 60 mil equipamentos e máquinas agrícolas também serão usados nas lavouras dos países cooperantes.
Moçambique
No total, foram enviadas três remessas de tratores para Moçambique. Até a primeira semana de março, outras máquinas e diversos implementos agrícolas serão enviados. São 583 tratores e 2,6 mil implementos agrícolas que sairão do Brasil com destino ao país africano nesta primeira etapa. “Estes equipamentos vão ajudar a aumentar a produtividade e explorar mais áreas em Moçambique. A terra não é um problema, há áreas produtivas que não são exploradas e com esses equipamentos teremos possibilidades de produzir mais e erradicar a fome no país e também no mundo”, destacou o representante da FAO na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Helder Muteia.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Delegacia Federal do MDA e Secretaria de Agricultura Familiar do Estado – SAF se reúnem para discutir parceria na aplicação de políticas públicas.




Por: Mendes Junior
Ascom-DFDA/MDA - MA


 
Na tarde de terça-feira 03, o delegado federal do MDA no Maranhão, Vicente Carlos de Mesquita Neto reuniu-se com secretário adjunto, Júlio Cesar M. Correa, da Secretaria de Agricultura Familiar do estado e equipe.
 Durante a reunião realizada na sede DFDA - MA, foram discutidas questões referentes à Assistência Técnica – Ater, onde foi solicitado pela SAF/MA ao MDA que capacite os técnicos para atuarem como extensionistas rurais no estado, foi apresentado pelo secretário o projeto para construção de 150 Arcas de Leitura para serem implantadas nos 30 municípios com o menor IDH no estado, o secretário informou sobre o “Sisteminha de Inclusão Social” da Embrapa, a ser implantado pelo governo do estadual, com algumas adaptações baseadas na metodologia de Chamadas Públicas implantada pelo MDA. Foi solicitado ainda pelo secretário, Júlio Cesar, um levantamento das ações e programas do MDA no Maranhão, para que com base nessas informações a SAF – MA possa desenvolver um trabalho mais estruturado e eficaz.
Para a coordenadora de Educação no Campo, Ana Cleide T. Barros, também presente a reunião evidenciou papel importante da assistência técnica, porém afirmou:
O olhar técnico é importantíssimo, porém, não é tudo, é importante que o técnico tenha um olhar social, e juntar esses dois aspectos para que possam caminhar juntos, e assim, obter um melhor êxito na aplicação e nos resultados dos trabalhos”, evidenciou Ana Cleide.
O delegado federal Vicente Mesquita foi convidado a fazer uma visita juntamente com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar aos territórios Campus e Lagos e Baixo Parnaíba, para assim avaliarem o andamento das chamadas públicas do MDA nesses territórios.
Vicente Mesquita enfatizou ao secretário, Júlio Cesar a importância da secretaria estadual trabalhar com recorte territorial.
“É importante que secretaria de estado, trabalhe com o recorte territorial para assim, desenvolver de forma conjunta com a DFDA, a elaboração e aplicação das políticas públicas de forma a integrar as políticas do governo do estado com as do governo federal, visando expandir a abrangência das respectivas políticas a população desses territórios”, pontuou Vicente Mesquita.
Ao fim da reunião o secretário Júlio Cesar reforçou a importância da parceria e colaboração entre duas organizações para o desenvolvimento do Maranhão.

Governo Federal concentra esforços para a implementação do CAR


O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, se reuniu na noite de terça-feira (3) com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para tratar do Cadastro Ambiental Rural (CAR). As duas pastas vão concentrar esforços para concluir a implementação do instrumento, que é fundamental para combater o desmatamento e promover a regularização ambiental de propriedades e posses rurais. 
O ministro Patrus Ananias garantiu que o ministério está trabalhando para cumprir a meta estipulada. “Teremos a grande maioria dos assentamentos cadastrados até maio deste ano. Estamos trabalhando com esse prazo para cadastrar os 7,1 mil assentamentos que estão sob responsabilidade nossa e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)”, afirmou.
A ministra Izabella Teixeira ressaltou a importância do auxílio no cadastramento dos agricultores familiares. “A ideia é que possamos fazer esse esforço conjunto, trabalhar juntos. Há uma expectativa muito grande da base de agricultores familiares e todos precisam fazer o cadastro”, alertou.  
Cadastro Ambiental Rural
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública. O objetivo é traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental.

O CAR é fundamental para o monitoramento, controle e combate ao desmatamento e para a promoção da regularização ambiental. 
João Paulo Biage
Ascom/MDA

MDA e Contag discutem projetos de Crédito Fundiário

Representantes de movimentos ligados ao campo e gestores e técnicos da Secretaria de Reordenamento Agrário (SRA) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) discutem estratégias de ampliação e qualificação dos projetos de Crédito Fundiário em 21 estados do País. O evento Coletivo de Política Agrária da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) acontece nesta quarta (4) e quinta-feira (5), em Brasília.
Durante os dois dias de encontro, os participantes vão analisar o trabalho que vem sendo feito nos estados e, a partir desta avaliação, planejar ações de mobilização, capacitação e acompanhamento das propostas, de maneira a contribuir para a melhoria na execução do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
O secretário de Reordenamento Agrário, Adhemar Almeida, afirmou que este é um importante momento para traçar estratégias que tornem o Credito Fundiário uma política mais acessível. “Para 2015, queremos mais famílias na terra, mais jovens e mulheres acessando o PNCF e projetos mais sustentáveis. Para isso, são essenciais a participação e o envolvimento das federações e sindicatos em todo o processo”.
O secretário de Politica Agrária da Contag, Zenildo Xavier, destacou dois temas de suma importância para os agricultores familiares beneficiados pelo PNCF: a aprovação dos novos tetos de financiamento e o aumento nos índices de produtividade da terra. Já o presidente da Contag, Alberto Broch, ressaltou que 2015 será um ano de muitos desafios. “Estamos atentos a tudo o que diz respeito à questão agrária”, afirmou.

Ascom/MDA
Tags da notícia:

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Ministro Patrus Ananias reafirma compromisso com as comunidades quilombolas



Dando continuidade ao diálogo com a sociedade civil, o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, recebeu, na manhã desta terça-feira (3), representantes da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), na sede do ministério, em Brasília.
Após apresentar a história da Coordenação, o representante Denildo Rodrigues apresentou a situação atual das comunidades quilombolas e as expectativas do movimento. “Há alguns anos, éramos invisíveis para a sociedade, mas temos nos destacado com o apoio das políticas públicas voltadas para os quilombolas. Queremos que essas ações continuem fortalecendo a nossa comunidade”, destacou.

O ministro pontuou o trabalho realizado pelo MDA e a importância do fortalecimento das comunidades quilombolas. “O Brasil tem uma dívida muito alta com a população negra, por isso reafirmo o compromisso com os povos tradicionais”, disse.

No encontro, Patrus Ananias ainda ressaltou a importância da participação dos movimentos sociais no desenvolvimento rural. “Temos conversado muito com os movimentos sociais com o objetivo de garantir a participação de todos no desenvolvimento rural. Estamos cada vez mais comprometidos com essas causas e vamos continuar com esse trabalho”, afirmou.

Aline Dias
Ascom/ MDA

Integrantes do novo convênio CNPq/MDA via projeto NEDETS reúnem-se na DFDA.




Integrantes do novo convênio CNPq/MDA via projeto NEDETS reúnem-se na DFDA.
Por: Mendes Jnnior
Ascom/DFDA – MA
03/02/2015
 


Durante a reunião com o delegado federal do MDA, Vicente Carlos de Mesquita Neto, professores e consultores da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, integrantes do projeto Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial (NEDETS), responsáveis pelo assessoramento dos colegiados na produção de planejamento de desenvolvimento dos territórios, onde realizam um trabalho específico para a conquista da condição e da capacidade de participação (processo de mobilizações e práticas que pretendem promover e impulsionar grupos e comunidades na melhoria de suas condições de vida, aumentando sua autonomia) e das mulheres das zonas rurais.
Os consultores vieram colher informações do MDA acerca dos territórios da cidadania: Vale do Itapecuru e Lençois Munim, para que a partir do levantamento dessas informações, iniciem elaboração das estratégias de trabalhos e aplicação de diagnósticos nos mesmos, e também, avaliar as ações dos colegiados em cada um deles.
Nesses territórios os professores-assessores irão extrair informações que viabilizam percepções nos s da gestão pública, a questão da estrutura dos PROINFs, gênero, etnia entre outros.