Às Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário compete monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério, nos Estados e no Distrito Federal, sob orientação da Secretaria-Executiva. (DECRETO Nº 7.255, DE 4 DE AGOSTO DE 2010).

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Prefeitos fazem retirada de máquinas doadas pelo PAC2.

No último dia, 29 de junho, sábado, foi feita a retirada das máquinas motoniveladoras doadas a 71 municípios do Maranhão, cujo os temos de doação foram assinados pelos gestores municipais no dia 18 de junho, no auditório do palácio Henrique de La Roque. Os prefeitos do respectivos municípios compareceram no estacionamento do Palácio Henrique de La Roque, no Calhau em São Luis, para efetivarem o transporte dos equipamentos aos municípios  contemplados com a doação do PAC2 .

A retirada das máquinas, das dependências do estacionamento do Palácio Henrique de La Roque, iniciou no sábado, e no domingo até 12:00hrs, e ocorrerá durante toda esta semana. A equipe técnica DFDA-MA acompanha todo processo de embarque e conferência das documentações restantes até a conclusão do despache dos equipamentos. O delegado do MDA – Ney Jefferson Teixeira e do delegado substituto Vicente Mesquita estiveram presentes e acompanharam o andamento dos trabalhos.

O maquinário foi doado pelo Governo Federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), com o objetivo de combater os efeitos da estiagem. As prefeituras são contempladas com retroescavadeiras e motoniveladoras para a construção de reservatórios de água., construção e manutenção de estradas vicinais. Com a ação o MDA também visa auxiliar os agricultores familiares no escoamento da produção.

Os equipamentos foram doados a 71 municípios do estado com a até 50 mil habitantes e que declaram situação de calamidade em decorrência da estiagem e reconhecidos pelo governo federal, mediante portaria do Ministro de Estado da Integração Nacional. 


 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ministra do Meio Ambiente vai ao estado de Tocantis para firmar convênio de R$ 40 mi


Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, estará no Tocantins participa amanhã, às 10 horas, no auditório do Palácio do Araguaia, da assinatura de um convênio com o governo do Estado do Tocantins, que prevê o investimento de R$ 40 milhões para a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O recurso é do Fundo da Amazônia.

O secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semed), Alan Barbiero, confirmou a visita da ministra e explicou que o recurso beneficiará os pequenos e grandes produtores rurais na realização do CAR. "A implantação do CAR beneficiará 96 municípios com o cadastramento de 83 mil propriedades rural", pontuou Barbiero.

Segundo o secretário, o CAR é um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais, e a finalidade é integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), Áreas de Reserva Legal, áreas de florestas e das remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. "O cadastro no CAR é fundamental para que o proprietário rural receba também créditos rurais. Da mesma forma que o Registro Geral (RG) está para os cidadãos, o CAR está para os produtores rurais e suas propriedades", exemplificou Barbiero.




Elvio Marques e Aline Sêne
 
JORNAL DO TOCANTINS 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Plano Safra: Jovem agricultor aposta no campo e conquista autonomia financeira

Lázaro de Oliveira Leite, 27 anos, acessou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) pela primeira vez aos 18 anos. À época, ele trabalhava com o pai na agricultura familiar. No entanto, deixou o município de Barbalha, no interior do Ceará, e foi para capital, Fortaleza, tentar um concurso para a carreira militar. Percebeu que tinha tomado a decisão errada. Voltou para o campo e para perto da família.

Com o auxílio da assistência técnica, Lázaro montou um projeto para o cultivo de palmeiras ornamentais e com a aprovação do recurso do Pronaf Jovem, o agricultor montou a estrutura necessária para iniciar a produção na propriedade do pai. A estufa media aproximadamente 130 metros. “No inicio eu tinha um lucro pequeno, aproximadamente R$ 400 reais por mês. Isso porque vendia muito no varejo e tinha que fazer as entregas. Com o passar do tempo, resolvi investir na produção em larga escala e com a venda somente no atacado”, conta.

Em menos de dois anos, Lazaro quitou o primeiro financiamento no valor de R$ 6,5 mil e apresentou um projeto para pegar um novo financiamento e expandir a estufa para 500 metros. Com o investimento de R$ 28 mil, o jovem agricultor conseguiu triplicar o seu ganho médio mensal. “Em alguns meses chego a ganhar R$5 mil, mas em outros, ganho menos. Dá uma média de R$ 2 mil”.

O empreendimento de Lázaro abastece floriculturas em diversos municípios do Ceará, mas ele já enviou até para outros estados. O agricultor familiar conta que ele vai aos estabelecimentos para oferecer os seus produtos e negociar as vendas. As entregas são feitas por caminhões fretados. Ele contou com o auxílio de assistência técnica para produzir e também para comercializar.  “Tenho certeza que vale a pena permanecer na agricultura familiar. Não tenho do que me arrepender”, garante.

Pronaf Jovem e Ater
As políticas acessadas por Lázaro ganharam destaque neste ano safra. Só em crédito para Assistência Técnica e Extensão rural serão R$ 830 milhões. O Pronaf Jovem é uma modalidade destinada a pessoas com idade entre 16 e 29 anos e possui taxa de juros de 1% ano com até 3 anos de carência.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ministério de Desenvolvimento Agrário beneficia 71 municípios maranhenses com entrega de motoniveladoras

Ocorreu na terça-feira (18) no Palácio Henrique de La Rocque, em São Luís, a solenidade de entrega de 71 máquinas motoniveladoras da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) a ser realizada pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA).

Ação contemplará 71 municípios maranhenses, na ocasião cada prefeitura irá receber uma motoniveladora. A doação tem como objetivo reforçar o processo de estruturação das estradas vicinais e o enfrentamento aos efeitos da seca. Para o Delegado federal do MDA no Maranhão, Ney Jefferson Pereira, a ação vai beneficiar no deslocamento das pessoas. '' As motoniveladoras além de ajudar na recuperação das estradas vicinais, que é um problema histórico, vai ajudar o escoamento da produção, e também vai beneficiar os alunos e alunas da zona rural que poderão chegar até as escolas com mais facilidade por meio do transporte escolar além do deslocamento das famílias para a cidade''.

A ação é fruto de uma parceria entre, Governo Federal, Governo Estadual e Ministério de Desenvolvimento Agrário. Para a cerimônia de entrega estão confirmadas a presença da Governadora do Estado Roseana Sarney, Ministro do Turismo Gastão Vieira, Delegado Federal do MDA Ney Jeferson, além dos 71 representantes dos municípios beneficiados.

Para essa entrega foram investidos R$ 28 milhões. A população rural atendida com a entrega das máquinas será de 764 mil agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Está será a primeira entrega de motoniveladoras para os municípios do estado, que já recebeu 148 retroescavadeiras entre 2012 e 2013. O investimento total de todas as entregas até o momento é de R$ 50 milhões.

Serviço
Solenidade de entrega de máquinas para municípios do Maranhão
Data: 18 de junho de 2013 (terça-feira)
Horário: 16h
Local: Palácio Henrique de La Rocque, localizado na Av. Jerônimo de Albuquerque, Bairro Calhau, São Luís


Relação dos Municípios Contemplados com as Motoniveladoras do PAC II

Afonso Cunha
Água Doce do Maranhão
Aldeias Altas
Amarante do Maranhão
Anapurus
Arari
Barão de Grajaú
Barra do Corda
Bela Vista do Maranhão
Belágua
Brejo
Buriti
Buriti Bravo
Cajari
Cantanhede
Caxias
Chapadinha
Codó
Coelho Neto
Colinas
Duque Bacelar
Fortuna
Gonçalves Dias
Governador Archer
Guimarães
Jatobá
Jenipapo dos Vieiras
Lago da Pedra
Lago dos Rodrigues
Lagoa do Mato
Lagoa Grande do Maranhão
Lima Campos
Magalhães de Almeida
Marajá do Sena
Mata Roma
Matões
Matões do Norte
Milagres do Maranhão
Mirador
Nina Rodrigues
Nova Iorque
Olinda Nova do Maranhão
Palmeirândia
Paraibano
Parnarama
Passagem Franca
Pastos Bons
Paulino Neves
Paulo Ramos
Pedro do Rosário
Pinheiro
Presidente Dutra
Santa Filomena do Maranhão
Santa Helena
Santa Quitéria do Maranhão
Santa Rita
São Benedito do Rio Preto
São Bernardo
São Domingos do Maranhão
São Francisco do Maranhão
São João Batista
São João do Soter
São João dos Patos
São José dos Basílios
São Roberto
Serrano do Maranhão
Sucupira do Norte
Sucupira do Riachão
Tuntum
Vargem Grande
Viana.



Texto escrito por Camila Valérya Castro 
Assessoria de Comunicação do MDA

Pepe Vargas destaca avanços em Alagoas durante entrega do PAC 2

Os 33,4 mil agricultores familiares de 26 municípios do Semiárido de Alagoas terão como reforço para o enfrentamento aos efeitos da seca mais 30 máquinas pela segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, entregou as chaves de 26 motoniveladoras e quatro retroescavadeiras aos prefeitos e prefeitas dos municípios beneficiados, em cerimônia na Associação Comercial de Maceió, capital do estado, nesta sexta-feira (14).
Foram investidos R$ 10 milhões nessa entrega. Antes disso, o estado havia recebido 130 máquinas, sendo 89 retroescavadeiras e 41 motoniveladoras. Com esse reforço, já são 160. O maquinário auxiliará a região semiárida alagoana a construir e melhorar as estradas vicinais, importantes para o transporte da produção agrícola e de pedestres.
“A Região Nordeste cresceu muito acima da média nacional nos últimos dez anos. A decisão da presidente Dilma Rousseff e de todo o governo é de fazer todo o esforço necessário para que o Nordeste não perca esse dinamismo da economia”, destacou o ministro.
Pepe Vargas lembrou algumas medidas que o MDA vem desenvolvendo para melhorar a vida dos agricultores familiares, como um Plano Safra da Agricultura Familiar específico para o Semiárido e, além das motoniveladoras e retroescavadeiras, a entrega de caminhão caçamba, caminhão pipa e pá carregadeira a todos os municípios dessa região, mesmo os que possuírem mais de 50 mil habitantes. “Até o final do ano, todos os municípios do Semiárido terão recebidos as cinco máquinas”, garantiu o ministro.
Para o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, a entrega das máquinas transformará muitas vidas.  “As máquinas para os municípios do Semiárido de Alagoas significam vidas salvas, porque, muitas vezes, a ambulância nem consegue passar pelas estradas. Teremos, também, mais crianças na escola. Essa ação é de uma importância social e alcance muito grande”, reconheceu.
Melhorando vidas
O agricultor familiar alagoano Cícero Domingos, 51 anos, garantiu que as máquinas melhorarão a vida da comunidade. O município onde vive, Atalaia, já foi beneficiado. “Já mudou bastante, vimos melhoras. Com essas máquinas, vamos tratar as estradas para termos um bom escoamento da produção”, contou Cícero, também presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Atalaia.
No município de Mar Vermelho, beneficiado com essa entrega, a motoniveladora veio em boa hora. De acordo com a prefeita Juliana Almeida, 64% da população de Mar Vermelho vive no campo, pela agricultura de subsistência e na linha da miséria. “Não sei nem expressar como essa máquina vai nos ajudar. É como se tivéssemos ganhado na loteria”, comemorou.
Perdão das dívidas
A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista, que o governo federal estuda o perdão à dívida dos agricultores que enfrentam dificuldades com a seca em Alagoas. Mais de 26 mil famílias recebem auxílio por conta da estiagem no estado. O assunto será discutido nas próximas semanas.

Municípios do Semiárido beneficiados
Arapiraca
Belém
Belo Monte
Canapi
Carneiros
Chã Preta
Coité do Nóia
Delmiro Gouveia
Dois Riachos
Jacaré dos Homens
Jaramataia
Maravilha
Mar Vermelho
Minador do Negrão
Monteirópolis
Olho d’Água do Casado
Olivença
Ouro Branco
Palestina
Palmeira dos Índios
Pariconha
Paulo Jacinto
Piranhas
Quebrângulo
São José da Tapera
Traipu

MDA e Ministério da Pesca vão incluir pescadores e aquicultores no Mais Alimentos


O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) vai incluir os pescadores artesanais e aquicultores familiares no acesso ao Programa Mais Alimentos executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Com isso, representantes dos ministérios e das empresas Yanmar, Yamaha e Agrale discutiram estratégias de alinhamento para que o setor da pesca e da aquicultura seja beneficiado com a linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que financia investimentos para a modernização da propriedade rural familiar.
“O setor de pesca e aquicultura ainda é pouco explorado pela agricultura familiar e a disponibilização de crédito para financiar máquinas e equipamentos adequados poderá mudar a participação e a produção de pescado pela agricultura familiar”, explica o coordenador do Programa Mais Alimentos do MDA, Marco Antônio Viana Leite.
Para o coordenador-geral de incentivo e apoio ao crédito do MPA, Evandro Barros de Carvalho, o objetivo é estreitar o relacionamento com o MDA “e proporcionar as vantagens oferecidas pelo Programa Mais Alimentos ao nosso público, também”.
Crescimento Ele conta que hoje estão registrados no Ministério do Desenvolvimento cerca de 1,1 milhão de pescadores e dez mil aquicultores, sendo que há outros 50 mil que já foram identificados. “É um setor que vem crescendo bastante. Por isso, a reunião serviu para mostrar o potencial do nosso público para despertar o interesse dos fabricantes”, disse.
O Brasil possui a maior reserva de água doce no mundo e um litoral com mais de oito mil quilômetros de extensão. Com essa potencialidade e o crescente consumo mundial, o País tem todas as condições, por meio da aquicultura, de se tornar um dos maiores produtores de pescado.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Delegacia do Desenvolvimento Agrário realiza curso de capacitação de operadores de máquinas motoniveladoras e retroescavadeiras


À partir da próxima segunda-feira (17) a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário (MDA) irá realizar o curso de capacitação para operadores de máquinas motoniveladoras e retroescavadeiras. Os equipamentos foram adquiridos com recursos da segunda fase Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Durante as aulas os operadores irão receber normas de seguranças, normas de funcionamento e instruções gerais de manuseio dos equipamentos. Serão disponibilizadas quatro turmas, sendo duas com 50 alunos, uma turma com 20 alunos e outra turma 22 alunos.

A capacitação para os operadores de motoniveladoras da primeira e segunda turma acontecerá nos dias 17 a 21 junho, das 08h ao meio dia. Com o intervalo para almoço de duas horas, logo após as aulas retornam das 14h as 18h. As aulas da terceira e quarta turma acontecerão nos dias 24 a 28 de junho no mesmo horário do primeiro curso.

A capacitação para os operadores de retroescavadeiras será realizada em turma única nos dias 22 e 23 de junho das 8h ao meio dia com intervalo de duas horas. Logo após as aulas retornam das 14h as 18h.

A capacitação será realizada no Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, localizado na Avenida Colares Moreira, bairro Calhau, São Luís.

Serviço

O quê: Curso de capacitação para operadores de máquinas motoniveladoras e retroescavadeiras.

Quando: O curso de motoniveladoras da 1° e 2° turma acontecerá nos dias 17 a 21 de junho das 8h ao meio dia / 14h as 18h. O curso da 3° e 4° turma acontecerá nos dias 24 a 28 de junho das 8h ao meio dia / 14h as 18h.

As aulas da turma única de retroescavadeira acontecerão das 8h ao meio dia, das14h as 18h

Local: Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, localizado na Avenida Colares Moreira, bairro Calhau, São Luís.


Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA )

Camila Valérya - Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Semiárido de Alagoas receberá auxílio do PAC 2

Os municípios do semiárido de Alagoas contarão com um reforço a partir desta sexta-feira (14). É que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) fará a entrega de 30 máquinas a 26 municípios pela segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A solenidade de entrega será às 10h, na Associação Comercial de Maceió, e contará com a presença do ministro Pepe Vargas.
Serão 26 motoniveladoras e quatro retroescavadeiras. Os municípios de Arapiraca, Minador do Negrão, Palmeira dos Índios e Piranhas receberão tanto uma moto quanto uma retroescavadeira. Segundo o delegado federal do MDA no estado, Gilberto Coutinho, a entrega auxiliará os municípios em vários aspectos. “As primeiras chuvas estão próximas. Não serão tão fortes, mas se fizermos uma estrutura com reservatórios de água recuperados, poderemos aproveitar bastante a água da chuva”, conta.
As máquinas ajudarão, ainda, na construção e manutenção de estradas vicinais, importantes para o transporte dos agricultores familiares e da produção. “As estradas desses municípios estão bastante deterioradas e essas máquinas poderão ajudar no escoamento da produção”, completa Gilberto.
Ação
Além das retroescavadeiras e das motoniveladoras, cada um dos 1.440 municípios da região do Semiárido e os que se encontram em situação de emergência ou em estado de calamidade pública receberão, ainda, caminhão caçamba, pá carregadeira e caminhão pipa. Esse conjunto de equipamentos também foi anunciado pela presidenta Dilma Rousseff no início do ano.
Serviço
Entrega de 30 máquinas pelo PAC 2 em Alagoas
Data: 14 de junho.
Hora: 10h.
Local: Associação Comercial de Maceió - R. Sá E Albuquerque, 467 - Jaraguá, Maceió (AL).
Municípios do Semiárido beneficiados
Arapiraca
Belém
Belo Monte
Canapi
Carneiros
Chã Preta
Coité do Nóia
Delmiro Gouveia
Dois Riachos
Jacaré dos Homens
Jaramataia
Maravilha
Mar Vermelho
Minador do Negrão
Monteirópolis
Olho d’Água do Casado
Olivença
Ouro Branco
Palestina
Palmeira dos Índios
Pariconha
Paulo Jacinto
Piranhas
Quebrangulo
São José da Tapera
Traipu

MDA realiza video - conferência com DFDA's do Nordeste e Minas Gerais.


O MDA realizou na tarde desta quinta-feira, 13, video-conferência para tratar acerca do lançamento do Plano Safra para região Nordeste – com recorte para o Semiárido. O Plano Safra será lançado na sexta-feira, 14, no estado da Bahia.
A Delegacia Federal do Maranhão esteve representada na conferência pelo seu delegado Ney Jefferson Teixeira.

Além do lançamento do Plano Safra, a pauta da conferência discutiu a respeito das demandas e atualizações do temas a serem trabalhados pelas DFDA's do Nordeste, mais o norte de MG.

Os três pontos abordados foram os seguintes:
1º - Os saques de benefícios – a taxa de não saque dos benefícios continua muito alta, identificar o que tem ocasionado tal situação .
2º- O milho - a situação da distribuição das sementes em cada estado, foi levantada a questão, que em alguns estados está resolvida a distribuição, porém em outros estados há falta., ou seja, distribuição feita não supriu as demandas.
3º - A estiagem – repassar as informações atualizadas dos municípios que declararam situação de emergência no último relatório, qual é diagnóstico e a previsão em relação ao volume de chuvas para os mesmos.

Em relação a não saque de benefícios, alguns delegados manifestaram-se e apontaram que a seguinte situação, se dá por conta da parte burocrática da CEF, o que acaba dificultando os saques dos benefícios, por falta de documentos e informações do sistema.

Ao término da reunião ficou definido, que um levantamento urgente da real situação dos temas abordados deverá ser feito e o envio das informações ao gabinete do Ministro Pepe Vargas que estará se reunindo com a presidenta Dilma, na próxima quarta-feira, 19 e apresentando as demandas para a tomada de ações.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Plano Safra: Produção orgânica gera renda para família de Planaltina (DF)


A produção da família de João Rocha Oliveira, 52 anos, é baseada nos princípios da agroecologia e da sustentabilidade. O agricultor de Planaltina, no Distrito Federal, produz hortaliças e frutas orgânicas e comercializa sua produção na Central de Abastecimento (Ceasa) em Brasília e em uma cooperativa local que revende os produtos para as redes supermercadistas.
A história de João Rocha foi mostrada no lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014 que irá disponibilizar R$ 39 bilhões para a agricultura familiar. Do total de recursos, R$ 21 bilhões serão destinados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
João acessou o Pronaf pela primeira vez em 2002.  Em 2009, utilizou recursos do Pronaf Mais Alimentos o que permitiu a compra de um trator para facilitar o trabalho nas culturas produzidas. Com o dinheiro que o agricultor gastava para alugar o caminhão, hoje ele pode investir em produção.  “Ajudou muito e ainda está me ajudando”, disse João.
Propriedade
A propriedade em que o agricultor vive tinha sete hectares, mas com o acesso aos financiamentos ele investiu na produção e conseguiu adquirir outros sete hectares, totalizando 14 hectares.
O agricultor afirma que as políticas do governo federal foram de grande importância para o desenvolvimento da sua propriedade e aumento da renda da família. “Quase tudo que conseguimos foi por meio do financiamento. Sou muito grato pela oportunidade. Eu sou filho de agricultor e hoje eu vivo somente da agricultura”, conta.
Sucessão no campo Todos os filhos do agricultor escolheram profissões ligadas à atividade do pai. O mais velho é engenheiro agrônomo, a filha do meio se formou em Biologia e o caçula faz o curso de agroecologia no Instituto Federal de Brasília. “Paguei os estudos deles e foi tudo tirado da agricultura”, afirmou.
Aumento no crédito Pronaf
No ano em que João Rocha acessou o Pronaf pela primeira vez o valor disponibilizado no Plano Safra foi de R$ 2,4 bilhões.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Ministro destaca ações para Semiárido durante entrega do PAC 2 em Teresina

“O Nordeste é a região que mais cresceu nos últimos anos. Precisamos fazer com que continue sendo assim, para que a gente elimine em definitivo as diferenças regionais que ainda existem no nosso país”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, nesta terça-feira, durante a cerimônia de entrega de máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), em Teresina (PI).

O evento marcou a entrega de 47 retroescavadeiras e 99 motoniveladoras a 131 municípios piauienses. A ação beneficiará 400 mil famílias que vivem no meio rural, sendo 86 mil agricultores familiares. O maquinário deve ser utilizado na construção e manutenção de estradas vicinais – que melhoram as condições de escoamento da produção, bem como a circulação de bens, serviços e pessoas que residem no campo – e na execução de obras de segurança hídrica.

Durante a cerimônia, Pepe Vargas falou sobre a importância de fortalecer a agricultura familiar para o desenvolvimento do Semiárido. Entre as ações, citou a extensão do pagamento das parcelas do Garantia-Safra, além das cinco usuais, enquanto a seca perdurar na região. O seguro indeniza o agricultor familiar que tem renda familiar mensal até um salário mínimo e meio em caso de perda da produção por adversidade climática. Só no Piauí, este ano, a adesão ao Garantia-Safra saltou de 89 mil para 105 mil agricultores, um aumento de 18%.

Outro destaque é o lançamento do primeiro Plano Safra específico para o Semiárido. O objetivo é melhorar as condições de vida dos agricultores que convivem com a seca, para que estes produzam e permaneçam no meio rural.  “Daremos uma resposta para que o povo do sertão evolua cada vez mais”, pontuou o ministro.

Piauí

Com as máquinas entregues hoje, o Piauí já recebeu 212 retroescavadeiras e 133 motoniveladoras doadas pelo MDA. Os equipamentos somam um investimento de R$ 84,2 milhões. Ao todo, 222 prefeituras piauienses receberão o pacote para o Semiárido com cinco máquinas (motoniveladora, retroescavadeira, caminhão caçamba, caminhão pipa e pá carregadeira).

Para comprar os equipamentos como os doados, cada prefeitura teria de investir R$ 1,46 milhão. Em todo o Brasil, 5.061 municípios serão beneficiados pelo PAC equipamentos. O governador do estado, Wilson Martins, destacou a relevância da iniciativa. “Esta é uma ação que chega na ponta, que não só moderniza, mas que dá condições para que os prefeitos construam de forma autônoma seus municípios. É o sonho que muitos nem imaginavam”, afirmou.

Para a prefeita de Pedro II, Neuma Café, o equipamento é muito importante para enfrentar as dificuldades de acesso enfrentadas pelo município e desta forma fortalecer a agricultura, responsável pela maior parte da renda dos cidadãos locais. “Todo o desenvolvimento do município passa pelas estradas”, argumentou. Ela recebeu as chaves de uma motoniveladora, que se somará à retroescavadeira entregue anteriormente no trabalho de manutenção das estradas vicinais.

Agricultura 

O ministro destacou o compromisso do governo federal com a agricultura brasileira. Para esta safra, apenas para operações de crédito rural, foram disponibilizados o montante de R$ 157 bilhões, sendo R$ 22 bilhões para a agricultura familiar. Volume oito vezes maior que o contratado ao setor há dez anos. “Não deve faltar crédito para a agricultura brasileira. Se todo o recurso for contratado, liberaremos mais”, ressaltou.

Na safra 2012/2013, o MDA disponibilizou R$ 18 bilhões para financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), dos quais mais de R$ 17,5 bilhões já foram contratados. Com isso, a agricultura familiar brasileira está se modernizando e ficando mais eficiente. O setor representa 84% dos estabelecimentos rurais no País, e soma 4,3 milhões de famílias.

Programa de garantia de preços tem desconto para 15 produtos em junho

Em junho, os descontos pelo Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) são concedidos para 15 culturas: açaí, algodão em caroço, babaçu (amêndoa), borracha natural extrativa, café arábica, cana de açúcar, cará/inhame, castanha de caju, juta/malva, leite, maracujá, milho, piaçava (fibra), sisal, sorgo.

O PGPAF garante às famílias agricultoras que acessam o Pronaf Custeio ou o Pronaf Investimento, em caso de baixa de preços no mercado, um desconto no pagamento do financiamento, correspondente à diferença entre o preço de mercado e o preço de garantia do produto. O bônus do programa é calculado todo mês pela Conab e divulgado pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA).

A portaria do PGPAF de junho foi publicada nesta terça-feira (11), no Diário Oficial da União (DOU), pela Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Os preços de mercado têm validade para o período de 10 de junho a 9 de julho de 2013. O bônus de desconto tem como referência os preços de mercado do mês de maio de 2013.

O valor do desconto, concedido automaticamente, é abatido nos casos em que o valor de mercado do produto financiado está abaixo do preço de garantia – que equivale a remuneração dos custos de produção. O leite, por exemplo, tem bônus em dois estados: na Bahia (7,69%) e no Ceará (5,49%).
A borracha natural extrativa - produtos da sociobiodiversidade - tem desconto em sete estados, sendo de 55,24% no Acre, de 44,25% no Maranhão e de 36,06% nos estados do Pará e do Amazonas. O milho tem desconto de 14,9% no Mato Grosso do Sul e de 10,3% no Distrito Federal.

Bônus A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF. O bônus é calculado mensalmente e fica limitado a R$ 7 mil anuais por beneficiário do crédito rural.
Nas operações de investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o bônus pode ser concedido bastando que um produto incluído no PGPAF seja gerador de no mínimo 35% da renda estimada pelo agricultor para o pagamento do financiamento.
O Programa abrange 49 produtos.

Reforço na assistência técnica a agricultores que produzem até 100 litros de leite


Agricultores familiares que produzem até 100 litros de leite por dia serão beneficiados com uma Chamada Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) voltada para inovação tecnológica na cadeia produtiva do leite. Nesta terça e quarta-feira, dias 11 e 12 de junho, serão realizadas reuniões na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Leite), em Juiz de Fora (MG), onde serão identificadas as tecnologias existentes para este público e as estratégias de formação de técnicos de assistência técnica e extensão rural (Ater). O objetivo é fazer com que essas tecnologias cheguem aos agricultores familiares.

As reuniões contarão com a presença de representantes de 17 centros de pesquisa da Embrapa, um extensionista de cada região do País e a equipe de técnicos do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Os agricultores familiares que produzem até 100 litros de leite por dia correspondem a 46,9% de toda produção do leite no País e já foram identificados pelo projeto do MDA e da Embrapa. “A ação integra a pesquisa e a extensão rural para um público que geralmente a inovação tecnológica não alcança, bem como vai atuar na principal cadeia produtiva da agricultura familiar que é o leite, por ser um produto que permite que o estabelecimento tenha maior capital de giro”, explica o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Argileu Martins da Silva.

Tecnologia 

O diretor do Dater acrescenta que “tecnologia e assistência técnica intensiva melhoram de maneira expressiva a qualidade do leite e o volume da produção nos estabelecimentos da agricultura familiar”.
A Chamada Pública está prevista para ser lançada ainda este ano. Os técnicos de Ater serão capacitados para qualificar o serviço que vão ofertar aos agricultores com base nas tecnologias encontradas na Embrapa, nas Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Oepas), nos laticínios e nas cooperativas.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Governo anuncia mais de R$ 39 bi para a agricultura familiar

"Com este Plano Safra reafirmamos o compromisso do governo federal com a agricultura familiar e damos mais um passo para aumentar, significativamente, a produção de alimentos de qualidade para o nosso povo”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff durante o lançamento do Plano Safra 2013/2014, realizado na quinta-feira (6), em Brasília (DF).

A partir da próxima safra, a agricultura familiar vai contar com recursos de R$ 39 bilhões destinados ao conjunto de medidas do governo federal para o setor. O Plano Safra 2013/2014, aprimora a política para o campo e promove o desenvolvimento. O Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), principal fonte de crédito de custeio e investimento dos produtores, recebeu o maior volume de recursos: R$ 21 bilhões.

“Do início do Plano Safra, em 2003, para cá, houve um aumento de 400% nos recursos ofertados. Agora estamos disponibilizando R$ 21 bilhões e, se os agricultores contratarem todo esse valor, serão liberados mais recursos para que eles produzam ainda mais”, ressaltou o ministro Pepe Vargas durante o seu discurso

Além do aumento, na safra 2013/2014, o programa de crédito ganhou mais uma linha: o Pronaf Inovação. Os produtores poderão financiar o cultivo protegido de hortifrutigranjeiros, automação para avicultura e suinocultura, atualização tecnológica para bovinocultura de leite, com juros de 2% ao ano e prazo de até 15 anos para pagar.

O Plano Safra para a agricultura familiar comemora, em 2013, dez anos. Nesse período, o setor avançou 52%, permitindo que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendesse para a classe média. O ministro Pepe Vargas atribui esse desenvolvimento no campo ao aperfeiçoamento desse conjunto de medidas para a agricultura familiar. “O Plano Safra foi progressivamente incorporando um conjunto de outras políticas importantes para o desenvolvimento do meio rural brasileiro, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o PAC Equipamentos. Essas ações mudaram, de fato, a face do campo brasileiro”, afirma Vargas.

Paralelamente ao lançamento, a presidenta Dilma Rousseff assinou o Projeto de Lei que cria a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) que será enviado ao Congresso Nacional. A parceria da agência com a Embrapa vai ampliar o número de famílias produtoras atendidas e qualificar a assistência técnica. “O foco da Anater é aumentar o número de agricultores familiares assistidos pela Ater e aumentar a renda dos nossos produtores”, observou Pepe Vargas.

Participaram do evento os ministros da Agricultura, Antônio Andrade, e da Casa Civil, Gleisie Hoffmann; o presidente do Incra, Carlos Guedes, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, deputados, senadores, agricultores familiares e representantes dos movimentos sociais.

Novidades do Pronaf
No Plano Safra 2013/2014, o Pronaf inova mais uma vez e chega aos agricultores com condições ainda melhores. A primeira mudança é na ampliação do limite para o enquadramento no programa. As famílias com renda de até R$ 360 mil no último ano poderão contratar o crédito e, assim, investir na produção.

Para o custeio, os limites de financiamento passaram de R$ 80 mil para R$ 100 mil (25% de aumento), com taxas de juros menor que a praticada na safra passada: 3,5%. Vale lembrar que o Plano Safra 2012/2013 negativou os juros, ou seja, todas as taxas estavam abaixo da inflação (4%).

Para a linha de investimento, o limite também mudou. A partir de julho deste ano, os agricultores poderão contratar até R$ 150 mil por operação. Para as atividades que necessitam de maior mobilização de recursos, como a suinocultura, a avicultura e a fruticultura, o valor para o investimento mais que duplica: passa a ser de R$ 300 mil. Para os investimentos feitos em grupo, o valor chega a R$ 750 mil.

PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) também tem inovações. Para aproxima safra, o governo disponibilizou o total de R$ 1,2 bilhão em compras da agricultura familiar (MDA e MDS) e ampliou o limite de aquisição anual por família, que saltou de R$ 4,5 mil para R$ 5,5 mil. Para aquelas ligadas às cooperativas, passou de R$ 4,8 mil, na última safra, para 6,5 mil, anualmente. Quando os projetos de venda forem formados por ao menos 50% dos cooperados com perfil de pobreza e quando os produtos forem exclusivamente orgânico, agroecológicos ou da sóciobiodiversidade, o limite de venda por família passa a ser de R$ 8 mil.

Na última safra, o governo federal criou a modalidade Compra Institucional, que se juntou às outras modalidades já praticadas, que são: Formação de Estoque, Compra Direta, Compra Direta com Doação Simultânea e Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite.

Pnae
Para que a escola tenha uma merenda mais saudável, o governo federal reservou R$ 1 bilhão para a compra de produtos da agricultura familiar. Por meio da aquisição de, no mínimo, 30% dos recursos destinados à alimentação, repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os municípios brasileiros estimulam a agricultura familiar a produzir cada vez mais.

Garantia de preços
Outra medida importante do governo federal para a agricultura familiar é a garantia de preços. O Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) assegura desconto no pagamento do financiamento às famílias agricultoras que acessam o Pronaf Custeio ou o Pronaf Investimento, em caso de baixa de preços no mercado. Para esta ferramenta estão disponíveis R$ 33 milhões.

Na safra 2013/2014, o Programa poderá garantir um valor maior para determinados produtos definidos pelo governo federal para assegurar maior renda e estímulo à ampliação da produção de produtos estratégicos para o abastecimento do mercado interno.

A medida estimula a produção da agricultura familiar, ampliando a oferta de alimentos com estabilidade de preços para o consumidor.

O governo federal vai ampliar ainda a proteção de preço de mais de 50 culturas entre elas o arroz longo fino em casca, o cará e o feijão.

Seguros
Além de facilitar o acesso ao crédito, o governo federal também aperfeiçoou as ferramentas que dão segurança aos produtores rurais. Para a próxima safra o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) vai receber R$ 400 milhões. O mecanismo de prevenção é disponibilizado aos agricultores que contratam financiamentos de custeio e investimento agrícola do Pronaf. A adesão é automática e permite a cobertura da parcela do financiamento.

Outra ferramenta para a garantia de renda dos agricultores familiares é o Garantia-Safra - ação voltada para a área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), majoritariamente semiárida.

Para a safra 2013/ 2014 o número de cotas para o programa será ampliado para 1,2 milhão de famílias. Em caso de perdas de pelo menos 50% da produção, essas famílias poderão receber o benefício, que nesta safra recebeu o montante de mais de R$ 980 milhões. 

Plano Safra marca criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural

Na quinta-feira (06), a presidenta Dilma Rousseff assinou Projeto de Lei para a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), que será encaminhado ao Congresso Nacional nos próximos dias. “O que queremos com a agência é que mais produtores brasileiros sejam capazes de produzir mais, em uma área menor”, resumiu a presidenta durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra, no Palácio do Planalto.

A presidenta assinalou que a Anater é um órgão de difusão de tecnologia, para se produzir mais e melhor. Para isso, a agência vai levar assistência técnica ao produtor rural em todas as etapas da produção e terá atuação integrada com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para a transferência de tecnologia.

O foco das ações será aumentar o número de pequenos e médios agricultores com assistência técnica e extensão rural (Ater) e qualificar o serviço, além de promover a apropriação de tecnologias pelos produtores, com aumento de produtividade e renda, como explicou o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, durante cerimônia. “Esse modelo é um novo marco para a agricultura brasileira, para aumentar a produtividade, a renda, levar conhecimento e tecnologia para os produtores brasileiros”, afirmou Pepe Vargas. “A nova agência terá ação profundamente integrada com a Embrapa, com interação entre a pesquisa e ater”, acrescentou.

Segundo o ministro, a previsão de orçamento para a Anater, em 2014, é de R$ 1,3 bilhão. A Anater terá em torno de 130 funcionários e foco de orçamento voltado para os serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater) e formação de multiplicadores de técnicos. De acordo com o presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, a Agência terá capacidade de formar até 4430 técnicos de agosto a dezembro de 2013.

No dia a dia, a nova agência terá as atribuições de credenciar entidades públicas e privadas de Ater, qualificar os profissionais técnicos e extensionistas rurais, contratar e disponibilizar serviços, fazer a transferência de tecnologia e inovação. Também vai monitorar e avaliar os resultados dos serviços prestados e avaliar as entidades quanto à qualidade dos serviços.

O papel da Embrapa será desenvolver e disponibilizar informações e tecnologias, desenvolver e validar métodos de transferência tecnológica e capacitar multiplicadores de técnicos, que são os profissionais que vão atuar junto aos agricultores.

Organização e estrutura
A Anater será um serviço social autônomo de direito privado, sem fins lucrativos e interesse coletivo. A agência terá atuação por contrato de gestão com o poder público, estatuto próprio de contratos e convênio e contratação de prestadores serviços de Ater.

A estrutura do novo órgão será formada por um Conselho Administrativo (com poder Executivo e entidades representativas da agricultura familiar), um Conselho Fiscal e um Conselho Assessor Nacional, com entidades públicas e privadas de representação de produtores ou atuação no meio rural. Além de um presidente, a organização terá ainda três diretorias, que serão ligadas à Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), à administração e à transferência de tecnologia. O diretor de transferência de tecnologia da Anater será o mesmo diretor de tecnologia da Embrapa, acumulando dois cargos, sem receber dois salários.

O papel da Embrapa será desenvolver e disponibilizar informações e tecnologias, desenvolver e validar métodos de transferência tecnológica e capacitar multiplicadores de técnicos, que são os profissionais que vão atuar junto aos agricultores.

Parceria
O secretário da Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchinni, ressalta que a medida vai incorporar novas tecnologias ao trabalho já desenvolvido. “Essa agência vai coordenar o sistema brasileiro de Ater pública, governamental ou não governamental. Ela vai realizar um amplo trabalho de formação e especialização de extensionistas, a fim de que o conjunto de tecnologias e métodos desenvolvidos pela pesquisa possa chegar ao universo dos agricultores”.

A Agência vai levar aos agricultores familiares um serviço de Ater com mais qualidade, respeitando as diversidades sociais, econômicas, étnicas, culturais e ambientais do País. “A institucionalidade por meio da Agência representa um avanço. Ter uma estrutura que vai coordenar e formar esses técnicos é um passo a frente nos esforços que têm sido feitos até agora pelo governo federal para os serviços de Ater, no que diz respeito à formação e a ampliação dos recursos, já que a agência é interministerial”, afirma Bianchinni.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Governo anuncia investimentos de mais de R$ 39 bilhões para a agricultura familiar


A partir da próxima safra, a agricultura familiar vai contar com recursos de R$ 39 bilhões destinados ao conjunto de medidas do governo federal para o setor. O Plano Safra 2013/2014, lançado nesta quinta-feira (6) pela presidenta Dilma Rousseff, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, em Brasília (DF), aprimora a política para o campo e promove o desenvolvimento. “Queremos ampliar a capacidade de investimento na agricultura familiar, para aumentar a produtividade, a tecnologia, a renda e a produção de alimentos”, afirma Pepe.
O Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), principal fonte de crédito de custeio e investimento dos produtores, terá recursos de R$ 21 bilhões – uma expansão de mais de 400% desde 2003.
O lançamento para a safra 2013/2014 marca os dez anos do Plano para a agricultura familiar. Nesse período, a renda da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendessem para a classe média. O segmento é responsável por 84% dos estabelecimentos rurais do País; 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e por empregar 74% da mão de obra no campo.
Durante o lançamento do Plano Safra para a agricultura familiar, o governo federal anunciou a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). A parceria da agência com a Embrapa vai ampliar o número de famílias produtoras atendidas e qualificar a assistência técnica. “A ideia é fazer algo que nunca aconteceu no Brasil: aproximar a pesquisa  agropecuária à extensão rural”, ressaltou Vargas.
Novidades do Pronaf
No Plano Safra 2013/2014, o Pronaf inova mais uma vez e chega aos agricultores com condições ainda melhores. A primeira mudança é na ampliação do limite para o enquadramento no programa. As famílias com renda de até R$ 360 mil no último ano poderão contratar o crédito e, assim, investir na produção.
Para o custeio, os limites de financiamento passaram de R$ 80 mil para R$ 100 mil, com taxa de juro menor que a praticada na safra passada: 3,5%. Vale lembrar que o Plano Safra 2012/2013 negativou os juros, ou seja, todas as taxas estavam abaixo da inflação (4%).
Para a linha de investimento, o limite também mudou. A partir de julho deste ano, os agricultores poderão contratar até R$ 150 mil por operação. Para as atividades que necessitam de maior mobilização de recursos, como a suinocultura, a avicultura e a fruticultura, o valor para o investimento mais que duplica: passa a ser de R$ 300 mil. Para os investimentos feitos em grupo, o valor chega a R$ 750 mil.
Seguros
Além de facilitar o acesso ao crédito, o governo federal também aperfeiçoou as ferramentas que dão segurança aos produtores rurais. Para a próxima safra o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) vai receber R$ 400 milhões. O mecanismo de prevenção é disponibilizado aos agricultores que contratam financiamentos de custeio e investimento agrícola do Pronaf. A adesão é automática e permite a cobertura da parcela do financiamento.
Outra ferramenta para a garantia de renda dos agricultores familiares é o Garantia-Safra - ação voltada para a área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), majoritariamente semiárida.
Para a safra 2013/ 2014 o número de cotas para o programa será ampliado para 1,2 milhão de famílias. Em caso de perdas de pelo menos 50% da produção, essas famílias poderão receber o benefício, que nesta safra recebeu o montante de mais de R$ 980 milhões.
PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) também tem inovações. Para a próxima safra, o governo ampliou o limite de aquisição anual por família, que saltou de R$ 4,5 mil para R$ 5,5 mil. Para aquelas ligadas às cooperativas, passou de R$ 4,8 mil, na última safra, para 6,5 mil, anualmente. Quando os projetos de venda forem formados por ao menos 50% dos cooperados com perfil de pobreza e quando os produtos forem exclusivamente orgânico, agroecológicos ou da sóciobiodiversidade, o limite de venda por família passa a ser de R$ 8 mil.
Na última safra, o governo federal criou a modalidade Compra Institucional, que se juntou às outras modalidades já praticadas, que são: Formação de Estoque, Compra Direta, Compra Direta com Doação Simultânea e Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite.
Pnae
Para que a escola tenha uma merenda mais saudável, o governo federal reservou R$ 1 bilhão para a compra de produtos da agricultura familiar. Por meio da aquisição de, no mínimo, 30% dos recursos destinados à alimentação, repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os municípios brasileiros estimulam a agricultura familiar a produzir cada vez mais.
Garantia de preços
Outra medida importante do governo federal para a agricultura familiar é a garantia de preços. O Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) assegura desconto no pagamento do financiamento às famílias agricultoras que acessam o Pronaf Custeio ou o Pronaf Investimento, em caso de baixa de preços no mercado. Para esta ferramenta estão disponíveis R$ 33 milhões.
Na safra 2013/2014, o Programa poderá garantir um valor maior para determinados produtos definidos pelo governo federal para assegurar maior renda e estímulo à ampliação da produção de produtos estratégicos para o abastecimento do mercado interno.
A medida estimula a produção da agricultura familiar, ampliando a oferta de alimentos com estabilidade de preços para o consumidor.
O governo federal vai ampliar ainda a proteção de preço de mais de 50 culturas entre elas o arroz longo fino em casca, o cará e o feijão.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Plano Safra 2013/2014 libera mais recursos para a agricultura familiar


A agricultura familiar brasileira vai receber mais recursos para a produção de alimentos na próxima safra. Nesta quinta-feira (6), a presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, anunciam o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014. O lançamento será no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), às 11h, e vai trazer novidades às políticas públicas tão presentes no campo como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Garantia-Safra, as compras institucionais e os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Esse conjunto de medidas para o setor passa a valer a partir de julho deste ano. As ações foram elaboradas com o objetivo de aumentar a renda, inovar e estimular a produção de alimentos. “Hoje o nosso País vive um momento muito importante. Precisamos aumentar a produção de alimentos, porque o Brasil está crescendo, e é a agricultura familiar que cumpre esse papel de desenvolver o meio rural e, principalmente, produzir alimentos. Neste Plano Safra queremos aumentar a capacidade de investimentos do setor, levar mais tecnologia e aperfeiçoar os nossos sistemas de proteção de renda”, explica o secretário-executivo do MDA, Laudemir Müller.
O lançamento para a safra 2013/2014 marca os dez anos das ações governamentais voltadas para o setor. Nesta década, a renda da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendessem para a classe média. A agricultura familiar é responsável por 4,3 milhões de unidades produtivas – o que representa 84% dos estabelecimentos rurais do País; 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e 74% da mão de obra empregada no campo.
“Desde 2003 o governo federal vem, anualmente, melhorando as medidas para a agricultura familiar. Nesse período, o setor aumentou a sua renda e melhorou a sua qualidade de vida. Então, isso mostra que esse aperfeiçoamento das políticas públicas tem apresentado uma capacidade de estimular a agricultura familiar a produzir cada vez mais alimentos, levando desenvolvimento ao meio rural”, observa Müller.
Durante o lançamento, haverá uma solenidade em comemoração à meta atingida de 1 milhão de mulheres documentadas por meio do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR). Desde a criação do programa em 2004, já foram realizados quase cinco mil mutirões, abrangendo os 120 territórios de cidadania. A expectativa é que participem do evento ministros, deputados, senadores, além de representantes da agricultura familiar e assentados da reforma agrária.
Apoio à produção
Ações como o Pronaf foram decisivas para o avanço da Cooperativa de Leite (Coodeleite), localizada no município de Mortuga (BA). Por meio do crédito para investimento e custeio, as 110 famílias cooperadas mantiveram a produção de leite e investiram na agroindustrialização. Hoje, os doces e a matéria-prima são comercializados nos programas de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA).
“Essas políticas do governo representam uma grande conquista para todos nós. Antes, os homens precisavam sair das suas casas para ganhar dinheiro em São Paulo e as mulheres ficavam aqui, dependendo 100% do que o marido estava ganhando. Agora, elas podem trabalhar, ter uma renda extra e não precisar depender totalmente do marido. Os jovens também não precisam deixar o campo e ir morar em outras cidades, eles podem trabalhar na cooperativa, com as suas famílias”, explica o presidente da Coodeleite, Carlos Sousa.
A Coodeleite surgiu em 2005 para agregar os produtores de leite da região. Hoje, a cooperativa é representada em três municípios baianos e possui sua própria agroindústria. O leite é comercializado pelo PAA. Já os doces têm lugar garantido na merenda escolar. A Coodeleite está se preparando para incrementar a produção com outros derivados como o iogurte e os queijos.

Em 10 anos de Plano Safra, investimento em assistência técnica cresce mais de 1000%

O serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que visa assegurar produção de qualidade dos alimentos, ofertando melhores condições de vida para a população rural e urbana, tem recebido maior atenção do Governo Federal. Em 2003 o investimento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Ater foi de R$ 46 milhões. Apenas este ano, o MDA já destinou R$ 542 milhões, um crescimento superior a 1.000%. Nesta quinta (6), a presidenta Dilma Rousseff e o ministro Pepe Vargas apresentam novas medidas para a politica de Ater, durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014, em Brasília.
O secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchini, afirma que os incentivos à Assistência Técnica e Extensão Rural no Plano Safra da Agricultura Familiar estão presentes desde seu lançamento. Mas foi a partir da implantação da Lei 12.188/2010, que institui a Política Nacional de Ater para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Pnater), cuja formulação e supervisão são de competência do MDA, que o serviço ganhou atenção especial. “A Pnater é uma variável importante porque não tínhamos mecanismos nem recursos. Então o programa evoluiu em relação ao fortalecimento dessa política”, observa.
A partir daí, agricultores familiares de todo o Brasil recebem de técnicos especializados serviço de educação não formal e de caráter continuado. Eles promovem no meio rural, processos de gestão, produção, entre outros. “O serviço qualifica o crédito rural. Ajuda a levar informação de outras políticas sociais para o meio rural, além de levar tecnologias de produção sustentáveis para esse conjunto de agricultores familiares. Auxilia no aumento da produção, da renda e da comercialização”, ressalta o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA, Argileu Martins.
Informação qualificada
Maior renda e melhor qualidade de vida é o que busca o agricultor Ildo Bispo da Costa, 52 anos. Na zona rural do município de Pai Pedro (MG), onde vive com a esposa, Júlia de Araújo Costa e sua filha Rosely Araújo, seu Ildo encontrou sua solução nos serviços de Ater. O agricultor atesta que com a assistência aprendeu a aperfeiçoar os sistemas de produção, além de mecanismos de acesso a recursos e a renda, de forma sustentável.
Com um projeto montado para criação de frangos semi-caipira, a família do agricultor Ildo comprou 100 frangos que tinham apenas 17 dias de vida. Ao receber assistência, aprenderam como construir seu galinheiro e seguiram o modelo sugerido pelo técnico de Ater. “Eu reaproveitei alguns materiais que já tinha em casa. Ao invés de usar tijolo, fabriquei o adobe, que além de mais barato, colabora com a preservação do meio ambiente”, explica.
Seu Ildo conta que foi graças à assistência técnica que aprendeu a cuidar melhor de seus animais. Forneceu ração adequada para o crescimento, aprendeu o momento certo de soltar os frangos na área de pastagem e a idade ideal para o abate. “Para nós foi fundamental. A gente criava, mas era de qualquer jeito. Agora os técnicos vem em casa nos auxiliar, fazem palestras. Graças a isso consegui melhorar minha produção, vender todos os frangos e aumentar a renda”, comemora.


Ater
Política pública que leva Assistência Técnica e Extensão Rural às propriedades rurais. Melhora os processos no trabalho (processos produtivos, de comercialização e organização econômica de agricultores e cooperativas) e, consequentemente, a qualidade de vida dos agricultores. As parcerias do MDA com instituições públicas estaduais e privadas, principalmente aquelas sem fins lucrativos, garantem apoio ao produtor desde o início da safra até a colocação do produto no mercado.
As atividades de Ater são vinculadas à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater) e buscam aplicar conhecimento e tecnologia com a finalidade de aumentar a produtividade e a renda, o acesso às políticas públicas da população rural brasileira, respeitando as diversidades sociais, econômicas, étnicas, culturais e ambientais do País.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Projeto Dom Helder promove autonomia de mulheres no Piauí

Umbu, caju e maracujá do mato. As frutas nativas no estado do Piauí são fonte de renda para Ana Cláudia Alves, 35 anos, moradora do assentamento Lagoa Novo Zabelê, no município de São Raimundo Nonato (PI). Viúva, Ana Cláudia é responsável pelo sustento dos quatro filhos. E não é a única. Junto a ela, outras 24 mulheres trabalham diariamente com produção de polpas de frutas, doces e geleias, que é a principal fonte de renda da maioria destas famílias.
Fundada em 2008, a unidade de beneficiamento de frutas é um dos resultados de ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Projeto Dom Helder Câmara, no assentamento. Todo o planejamento foi construído em conjunto com as mulheres a partir de reuniões organizadas com os moradores do assentamento. Com a identificação do potencial da produção de polpas, o grupo recebeu capacitações para produção, gestão, comercialização e diversas outras.
Ana Cláudia conta que o projeto proporcionou assistência técnica praticamente diária para o desenvolvimento da agroindústria, além da verba para a construção do espaço. “O Dom Helder é o financiador de todas as ações que nos deram vida. Desde as reuniões, os acompanhamentos técnicos, as visitas de intercâmbio, as formações de gestão e produção. Tudo que nos temos aqui vem do projeto”, explica.
Polpas de frutas
Anualmente o grupo produz aproximadamente 30 toneladas de polpas de frutas nativas, principal renda da fábrica. A produção que antes era vendida em feiras livres na região passou a ser comercializada por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Graças a isso temos renda assegurada o ano todo”, explica Ana Cláudia.
A agroindústria melhorou a qualidade de vida das mulheres em diversos aspectos. “Conseguimos a liberdade de ter nossa própria renda, de produzir, ter um recurso seguro para ajudar a família. Além disso, com a fábrica tivemos uma melhora na qualidade de trabalho. Antes, a gente sofria muito”, observa. Os planos agora são para crescer. A produção vai passar a incluir, também, a cajuína, bebida típica da região, preparada a partir do suco de caju.
Apoio do MDA
Iniciativa apoiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, o projeto desenvolve ações estruturantes para fortalecer a reforma agrária e a agricultura familiar no Semiárido nordestino. O objetivo é o combate à pobreza e apoiar ao desenvolvimento rural sustentável na região, a partir da promoção da autonomia dos cidadãos.
Os próprios beneficiários discutem suas necessidades, opinam sobre as possibilidades e definem ações prioritárias que possam alterar, significativamente, o rumo de suas vidas. Além disso, o projeto desenvolve ações complementares de educação, saúde, capacitação, produção, comercialização, serviços financeiros, gênero e etnia.
Os recursos para implantação dos projetos são do Governo Federal, do Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (Fida) e do Global Environnent Facility (GEF).


Mutirão de documentação chega a comunidades ribeirinhas no Amazonas


Comunidades ribeirinhas de Manacapuru (AM) estão ansiosas pelos mutirões do Programa de Documentação da Trabalhadora Rural, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A ação chega à localidade nesta terça-feira (4) e, até domingo (9), deverá beneficiar 1,2 mil pessoas de quatro comunidades da região. Para muitas mulheres esta é a oportunidade de ter o primeiro documento.
Serão emitidos Cadastro de Pessoa Física (CPF), Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho, certidões de nascimento, casamento e divórcio, Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e Carteira da Produtora Rural, entre outros. Além disso, será feita triagem e inscrição dos agricultores no CADÚnico.
“Com os documentos em mãos, as mulheres podem acessar diferentes políticas públicas, tais como os direitos à aposentadoria e auxílio maternidade, e, também, às políticas que auxiliam suas atividades produtivas no meio rural”, ressalta a diretora de Políticas para Mulheres Rurais do MDA, Karla Hora. Para ela, a documentação é o primeiro passo para o exercício da cidadania.
Comunidades atendidas
As primeiras beneficiadas serão, principalmente, mulheres da comunidade Campinas, no assentamento Cabaliana. De lá, a equipe segue para a comunidade Castanho, no mesmo assentamento, onde ficará até o dia 6. No dia 7, o mutirão chega à comunidade Jacaré, no assentamento Cabaliana II. O encerramento, nos dias 8 e 9, será no assentamento Repartimento. Os produtores devem procurar a sede das comunidades, onde serão atendidos entre 8h e 17h.
Segundo a coordenadora estadual do Programa de Documentação da Trabalhadora Rural, Eranilde Silva Mota, a iniciativa será importante para as comunidades atendidas. “Estas são comunidades ribeirinhas, que ficam distantes dos centros urbanos, e onde as pessoas ainda têm renda muito baixa. Nestas localidades, há grande demanda de pessoas a serem incluídas no Cadastro Único, e assim terem acesso ao Bolsa Família e outros programas do governo como Bolsa Verde e Luz para Todos”, explica.
Documentos
Desde o lançamento do Programa, em 2004, foram realizados 52 mutirões no estado do Amazonas, em 49 municípios. Ao todo, foram mais de 32,7 mil documentos emitidos. Até dezembro do ano passado, 15.527 mulheres amazonenses emitiram ao menos um documento pelo Programa.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Programas garantem comercialização de produtos da agricultura familiar


Há uma década o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma das ações contempladas no Plano Safra, garante a comercialização de produtos da agricultura familiar. Nesse período, foram investidos R$ 4,5 bi e mais de 160 mil famílias foram beneficiadas.
O secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini, lembra a importância do PAA e do Plano Safra da Agricultura Familiar que completam dez anos em 2013. “Acoplados, trabalham com o objetivo de valorizar aquilo que a agricultura familiar tem de principal na contribuição com a política nacional, a produção de alimentos”, ressalta.
Hoje, as famílias beneficiadas pelo programa tem a garantia de vender sua produção para o próprio governo por meio de iniciativas como o PAA. O secretário aponta que a partir de 2009, com a implantação do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), a comercialização dos produtos da agricultura familiar passou a ter mais um incentivo com a venda para a merenda escolar. “É o fortalecimento de um mercado institucional que começa a garantir renda ao agricultor por meio de compras públicas. Vai além de outras políticas, como a de crédito”, explica ao comentar que as políticas asseguraram, apenas nos últimos dois anos, R$ 2,2 bilhões em compras da agricultura familiar.
Nos dois últimos anos, prefeituras usaram R$ 516,2 milhões de recursos do governo federal para comprar diretamente da agricultura familiar para a merenda escolar. Dentre os favorecidos está a Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Mandacaru, de Petrolina (PE). Segundo Maria Gomes, 57 anos, presidente da associação, eles produzem frutas e comercializam sua produção tanto para o PAA quanto para o Pnae.
Maria assegura que a associação tem produtos frescos, de qualidade e mais baratos que os industrializados. Eles são produzidos em uma área de 35 hectares irrigada por um canal vindo do rio São Francisco. “A gente fornece para o Pnae hortaliças e doces, além de polpas de fruta de acerola, goiaba e manga. Ao todo são 300 quilos de polpa e 300 quilos de doce por semana. Isso melhorou muito a nossa vida, porque sabemos que todo mês vamos ter nossa renda garantida”, destaca.
A associação foi criada há 14 anos com o objetivo de gerar renda para seus moradores. São cerca de 70 famílias do assentamento vivendo em uma área total de 280 hectares. Na avaliação da presidente, os programas garantem benefícios tanto para os agricultores, quanto para quem compra. “Essa relação melhora tanto para gente quanto para quem consume nossos produtos. Porque comprando diretamente da agricultura familiar, a gente assegura uma alimentação diversificada, com produtos de maior qualidade para a alimentação dos consumidores”, observa.
PAA
Uma das ações do Fome Zero, do Governo Federal, o PAA garante o atendimento de populações em situação de insegurança alimentar e nutricional e promove a inclusão social no campo, fortalecendo a agricultura familiar. O programa beneficia agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais.
Por meio do Programa, criado em 2003 e atualizado pela Lei 12.512/2011, órgãos públicos federais, estaduais e municipais podem adquirir os alimentos diretamente dos produtores. A compra se dá mediante processo de dispensa de licitação. Os preços não devem ultrapassar o valor dos praticados nos mercados locais. Produtos orgânicos ou agroecológicos admitem até 30% de ampliação no preço.
O PAA é operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e executado com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com estados e municípios.
Pnae
Instituído pela Lei 11.947/2009, o Pnae prevê a compra de ao menos 30% dos alimentos provenientes da agricultura familiar para serem servidos nas escolas da rede pública de ensino. A compra é feita por meio de chamadas públicas, com dispensa de licitação. O programa possibilita a aquisição de alimentos da agricultura familiar. É alimento fresco e de qualidade na merenda escolar, com garantia de geração de renda para os agricultores e o município, dinamizando a economia local.

Mulheres indígenas, assentadas e agricultoras de Roraima serão atendidas em mutirões

Entre os dias 3 e 7 de junho, mulheres de comunidades indígenas, de assentamentos da reforma agrária e agricultoras familiares do município de Amajari (RR) terão a oportunidade de tirar documentos e regularizar sua situação. É que o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), levará mutirões de documentação às mulheres do campo que vivem na localidade. A expectativa é que 600 pessoas sejam atendidas durante os cinco dias de evento.
Durante a ação, serão emitidos CPF, carteira de trabalho, documentos de identidade, certidões de nascimento, casamento e divórcio, guarda de menores, cadastro no Bolsa Família, inscrição no CADÚnico e serviços do INSS. Além disso, serão feitos cortes gratuitos de cabelo e distribuição de kits preventivos para tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis (DST). A organização do evento espera que mais de 800 documentos sejam emitidos, durante os cinco dias.
“Este é o primeiro passo para o exercício da cidadania. Com a documentação, as mulheres podem acessar diferentes políticas públicas, tais como os direitos à cidadania, aposentadoria e auxílio maternidade, e, também, às políticas que auxiliam suas atividades produtivas no meio rural”, explica a diretora de Políticas para Mulheres Rurais do MDA, Karla Hora.
Comunidades A comunidade indígena Três Corações será a primeira atendida, no dia 3. Em seguida, a comunidade Araçá, que também é indígena, recebe o mutirão no dia 4, e o assentamento da reforma agrária da Vila Trairão, no dia 5. Os outros dias serão para atender agricultoras familiares na sede do município. Os mutirões serão realizados nas escolas de cada comunidade, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
O PNDTR é voltado para as mulheres do campo, mas homens e crianças de Amajari também podem ser beneficiados com os mutirões. Para os filhos e filhas das agricultoras, serão disponibilizados jogos educativos e uma biblioteca nos locais do evento.
Em Roraima, de 2004 a 2012, quase 31 mil mulheres já participaram dos mutirões do PNDTR, com mais de 64,4 mil documentos emitidos. Em 2013, já foram realizados onze mutirões e 1,8 mil mulheres foram beneficiadas.