Às Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário compete monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério, nos Estados e no Distrito Federal, sob orientação da Secretaria-Executiva. (DECRETO Nº 7.255, DE 4 DE AGOSTO DE 2010).

quinta-feira, 20 de março de 2014

O Ministério do Desenvolvimento Agrário entregará motoniveladoras á 10 municípios do Maranhão.


O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) realizará no dia 28 de março, a entrega de 10 motos niveladora á 10 municípios maranhenses através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), que destina a municípios brasileiros com até 50 mil habitantes, maquinários para ajudar na produção e escoamento de produtos da agricultura familiar, além de auxiliar na construção e recuperação de estradas vicinais que ligam o campo a cidade.
A solenidade de entrega ocorrerá na cidade de Caxias, no 2º Batalhão da Polícia Militar do Município que está localizado a 366 km de São Luís, e contará com a presença do governo federal, estadual e municipal.
Nos dias 26 e 27 será ministrada uma capacitação por equipes de técnicos da empresa fabricante das motoniveladoras, onde os operadores serão instruídos e orientados a manusear e comandar o equipamento
Confira abaixo, a lista dos 10 municípios que serão comtemplados com as moto niveladoras:
*Alto alegre do maranhão;
*Bom Jardim;
*Mirinzal;
*Peritoró;
*Presidente Sarney;
*São Mateus do Maranhão;
*São Pedro da Água Branca;
*São Raimundo Doca Bezerra;
*Senador Alexandre Costa;
* Urbano Santos


segunda-feira, 17 de março de 2014

Ministério do Desenvolvimento Agrário entrega 20 caminhões caçamba a 20 municípios do Maranhão.


Por: Mendes Junior
Asscom – DFDA-MA
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA-MA) efetivou na ultima sexta-feira, 14, a entrega de 20 máquinas do tipo Caminhão Caçamba a 20 municípios do Maranhão. A ação se deu através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).
A Solenidade de entrega aconteceu no Palácio Henrique de La Roque, sede da Casa Civil do Maranhão, e contou com a presença de autoridades dos governos federal, estadual e municipal representado pelos gestores do 20 vinte municípios contemplados.
O objetivo do Governo Federal por meio do programa é trazer desenvolvimento a agricultura familiar nos municípios brasileiros com até 50 mil habitantes, e trabalha com a elaboração e aplicação de políticas públicas que possam melhorar a vida dos agricultores familiares nas regiões distantes do grandes centros urbanos. Os equipamentos são destinados para construção e recuperação de estradas vicinais, escoamento da produção dos agricultores familiares e no melhoramento da infraestrutura nessas localidades. O maquinário soma um investimento de aproximadamente R$ 4,7 milhões de reais do MDA.
O delegado federal do MDA no Maranhão, Ney Jefferson, falou a respeito das ações do órgão. “Estamos chegando á reta final das doações de máquinas pelo PAC2 ao estado nesta 2ª fase. Com a entrega atual, falta muito pouco para concluirmos essa meta que foi estabelecida pelo Governo Federal, onde exigiu de todos muito trabalho, empenho e dedicação. O grande beneficiado é o Maranhão, principalmente, a população rural que é composta em grande parte por agricultores familiares. Com isso, só temos a agradecer ao MDA e ao Governo Federal pelo investimento e por todo aparato de máquinas recebidas até aqui,” ressaltou Ney Jefferson.
Na quinta feira, 13, antes da solenidade de entrega, a equipe de técnicos da empresa fabricante dos caminhões ministrou a capacitação à 40 profissionais que farão o uso diário dos equipamentos. Os operadores receberam treinamento referente aos comandos e funcionamento, além de normas de segurança e cuidado necessário com o manuseio das máquinas.
Municípios contemplados:
Apicum Açu, Bacabeira, Centro do Guilherme, Estreito, Governador Edison Lobão, Itaipava do Grajaú, Lago do Junco, Loreto, Morros, Pedreiras, Peri Mirim, Porto Franco, Presidente Médici, Santana do Maranhão, São Luís Gonzaga do Maranhão, São Raimundo das Mangabeiras, Trizidela do Vale, Vila Nova dos Martírios, Vitória do Mearim e Vitorino Freire.
PAC 2 no Maranhão
Todos os municípios do estado com menos de 50 mil habitantes já foram contemplados com máquinas retroescavadeiras. O estado, que já recebeu 522 equipamentos, com a entrega atual soma um total de 542 máquinas doadas pelo programa. Dentre os maquinários estão: moto-niveladoras, pá-carregadeira, retroescavadeiras, caminhões pipa e caçamba. O Governo Federal já investiu só no Maranhão, cerca de 131,7 milhões de reais com a compra desses equipamentos.


quinta-feira, 6 de março de 2014

Público da 30ª Festa da Uva prestigia agricultura familiar

A diversidade e a qualidade de produtos da agricultura familiar encantam os visitantes do Pavilhão 2 da 30ª Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul (RS). Salame sem gordura, cachaça e pão integral  orgânico, bolsas e acessórios de couro de peixe e geleia de umbu são ótimos exemplos.  “Os expositores mostram que agregar valor à produção dá certo”, assinalou Cláudia Bonalume, secretária-executiva adjunta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), órgão que promove o espaço. 
Somente na última segunda-feira (03), mais de 30 mil pessoas visitaram a Festa, totalizando quase 360 mil visitantes, desde a abertura no dia 20 de fevereiro, de acordo com os números da organização do evento. Grande parte deste público compareceu para conhecer e experimentar os produtos no espaço do MDA, dedicado à agricultura familiar.
O agricultor familiar Irio Bohn, da agroindústria de destilados Weber Haus, do município de Ivoti (RS), está bem feliz com as vendas, principalmente da cachaça orgânica, carro-chefe de sua produção. “Nos fins de semana o movimento é maior e a venda aumenta. Aqui, o produto é diferenciado, então a abordagem ao cliente também tem que ser”, relatou. 
A família Horbach, do município de Teotônia, no Vale do Taquari Riograndense, veio prestigiar a festa pela segunda vez e se admirou com os produtos do pavilhão 2. “Eu adoro esse cheiro de salame e de suco de uva que fica no ar”, disse Ângela, a mãe. Enquanto o pai, Vilmar César, prefere o conhecimento que a Festa proporciona, “O melhor é conhecer tantos produtos diferentes e, ainda, poder degustar estas delícias”. Já a filha do casal, a pequena Caroline, ficou encantada com tudo. 
A exemplo dos Horbach, a família Trintinaglia teve muitos representantes no evento. Reni, empresário do município de Veranópolis, a 80 quilômetros de Caxias, foi acompanhado da mulher e do tio. “Sabemos que a propaganda é a alma do negócio e esta é uma ótima forma de divulgar os produtos da agricultura familiar”, opinou o empresário.
A sustentabilidade também é um grande atrativo. O engenheiro florestal Nilson Schaich, que entende bem da temática, contemplou os produtos do estande do projeto Talentos do Brasil e se surpreendeu com as boas práticas na confecção das bolsas de fibras e palhas. “Essas técnicas de confecção manual são muito antigas. É lindo ver a geração de renda junto à proteção ao meio ambiente. Antes de inventarem o termo sustentabilidade essas mulheres já o praticavam”, explicou. 




PAC 2 entrega 201 equipamentos para municípios de TO, GO, SC e SE



Para fortalecer a agricultura familiar e melhorar as estradas no meio rural, o Governo Federal realizou, nesta sexta-feira (28), a doação de mais 40 caminhões-caçambas para 40 municípios com menos de 50 mil habitantes de Tocantins. Os equipamentos, entregues pelo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, fazem parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Equipamentos.   
Com o PAC, o MDA está fazendo a doação definitiva, de uma motoniveladora, uma retorescavadeira e um caminhão-caçamba para cada um dos 5.061 municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes. Os municípios do semiárido ainda recebem uma pá carregadeira e um caminhão-pipa. Em Tocantins, são 136 dos 139 municípios contemplados. “Estas maquinas representam um duplo benefício, melhora a vida de quem moram no meio rural e geram empregos nas cidades onde estes equipamentos são produzidos”, afirmou o ministro Pepe Vargas, durante cerimônia de doação dos equipamentos, ao lembrar que todas os equipamentos doados pelo PAC 2 são produzidos no Brasil.
“Antes de chegar em uma ferrovia como a Norte-Sul, ou em uma estrada, a produção agropecuária precisa passar pela estrada vicinal, e por essa mesma estrada passa a ambulância do Samu, o ônibus do Caminho da Escola e o material de construção do Minha Casa, Minha Vida Rural”, observou Pepe Vargas ao destacar que este o grande objetivo do PAC 2 Equipamentos: permitir que o desenvolvimento chegue para todos os brasileiros, estejam eles na cidade ou no campo.
“Além de investir em melhoria das estradas, o MDA está empenhado em fortalecer ainda mais a agricultura familiar, com ações como o Pronatec Campo. Estamos estabelecendo parcerias com os movimentos sociais e municípios, para qualificar e formar os jovens do campo”, assinalou Pepe Vargas ao realçar outras ações do Governo Federal para reduzir a pobreza e a desigualdade social. O ministro comentou que o MDA investiu R$ 9,8 milhões na aquisição dos 40 caminhões-caçamba. O conjunto de máquinas deve atender aproximadamente 75 mil pessoas que moram no meio rural e mais de 11 mil famílias de agricultores.
Para o secretário executivo da Agricultura e Pecuária de Tocantins, Ruiter Pádua, que representou o governador na solenidade, a doação dos equipamentos do PAC 2 complementa ações desenvolvidas pelo estado. “Estas mais de 400 máquinas que o MDA está doando para nossos municípios são de fundamental importância. É preciso lembrar que mais da metade dos municípios de Tocantins tem menos de 10 mil habitantes e, com certeza, estes equipamentos fazem a diferença”, atentou o representante do governador ao assegurar que o governo do estado é parceiro no esforço de promover melhorarias nas estradas vicinais.
O prefeito de Esperantina, Albino Cardoso Souza, garantiu que sem o apoio do MDA não seria possível melhorar a condição das estradas rurais. “Nosso município não tinha nenhum equipamento para fazer o trabalho nas estradas do interior, nem recursos para alugar estas máquinas. A doação dos equipamentos foi uma verdadeira benção. Agora nossos agricultores têm estradas melhores e ai tudo melhora também”, revelou o gestor municipal.
Esperantina, município de 9,5 mil habitantes, localizado no extremo norte do estado, já recebeu seu conjunto de máquinas do PAC 2 Equipamentos – retroescavadeira, motoniveladora e caminhão-caçamba.
Confira aqui a lista completa dos municípios tocantinenses beneficiados.
Doações do PAC 2 para mais três estados
Também nesta sexta-feira (28), os estados de Goiás, Sergipe e Santa Catarina receberam 29 caminhões-pipa, 33 motoniveladoras e 99 caminhões-caçamba. O montante de equipamentos distribuídos vai beneficiar mais de 610 mil pessoas residentes do meio rural.
Em Goiás, a cerimônia de doação dos maquinários do PAC 2 ocorreu no município de Ceres. Na ocasião, foram entregues 30 caminhões-caçamba para 30 municípios do estado. Cerca de 60 mil moradores do campo serão beneficiados com a ação. O investimento feito para adquirir os equipamentos foi superior a R$ 7 milhões.
Já Santa Catarina, encerrou a semana recebendo um conjunto de 33 motoniveladoras e 69 caminhões-caçamba. Os equipamentos foram repassados para 100 municípios e devem melhorar a vida de aproximadamente 300 mil moradores do campo, entre eles mais de 50 mil famílias de agricultores. A cerimônia de entrega, foi realizada em Lages.
Segundo o delegado do MDA em Santa Catarina, Jurandi Gugel, os equipamentos entregues darão continuidade ao trabalho já iniciado pelas retroescavadeiras, entregues anteriormente pelo MDA. “As outras máquinas e os caminhões são apropriados para a demanda que as prefeituras requerem. Potentes, os equipamentos estão em boas condições para prestarem serviços em estradas ruins.” O recurso aplicado nos 102 equipamentos é superior a R$ 32 milhões.
A capital Aracaju sediou a entrega de 29 caminhões-pipa. Os maquinários amenizarão os efeitos da estiagem de cerca de 250 mil moradores da zona rural, dentre eles 44 mil famílias de agricultores. Essa doação contabiliza um investimento de R$ 69,7 milhões do MDA.
De acordo com o delegado federal do MDA no estado, Adailton Santos, os caminhões apoiarão municípios que decretaram estado de emergência em decorrência da seca. “Esses caminhões estão sendo muito aguardados, porque ainda estamos no período de estiagem e a previsão de chuva é só para daqui a dois meses. Então, eles chegam em um momento necessário para  ajudar as comunidades rurais no abastecimento de água, principalmente para consumo humano”, explicou.
Confira aqui os 29 municípios atendidos.

Produção orgânica: saúde para quem produz e para quem consome



Uma produção orgânica vai muito além da ausência de agrotóxico. Para que o produto seja certificado, toda a propriedade deve estar em equilíbrio com o meio ambiente. Quem explica bem como funciona é Felipe Gehrker, residente de Picada Café, município da Serra Gaúcha, produtor de orgânicos desde 2001. “Para começar a produzir orgânicos deve-se obedecer às normas e regras da certificadora. É preciso respeitar córregos, matas nativas, flora, fauna e solo. Você nunca vai produzir pensando só em você, o que o vizinho faz interfere na minha produção”, relata.
Felipe está expondo e comercializando no espaço da agricultura familiar, no pavilhão dois, da Festa Nacional da Uva. A família do agricultor produz uva, morango, amora, tangerina ou bergamota e figo, que, beneficiados, se transformam em sucos, geleias e compotas. Eles fazem parte da Cooperativa de Produção e Comércio Vida Natural – Coopernatural, que hoje tem 32 cooperados e já expôs seus produtos em feiras por todo Brasil e, até mesmo, fora do país.
Sobre a escolha dos produtos e forma de trabalho Felipe dá a dica. “Usamos adubação verde, e a escolha da espécie a ser cultivada tem que ser correta. Eu escolhi a uva bordot, que é uma espécie mais rústica e resistente. E em outros casos, como o morango, eu planto e espero crescer, e, se houver alguma praga, eu erradico a planta doente. No orgânico a prevenção é a essência, ou seja, com um solo bom a planta é sã.”
Os produtos da propriedade dos Gehker são certificados pela Ecovida, uma rede de agroecologia e certificação de produtos orgânicos participativa, onde os associados fazem auto certificação, ou seja, eles mesmos vistoriam as propriedades uns dos outros.
Quem também tem seus produtos certificados pela Ecovida é a família de Adriana Mossmann Steffen, que mora em Bom Princípio, também no Rio Grande do Sul, famosa terra do morango, onde produzem orgânicos derivados da cana-de-açucar. Da propriedade saem açúcar mascavo, melado, rapadura com amendoim e o Schmier - um doce criado pelos imigrantes alemães no RS, a base de caldo de cana, abóbora, laranja, mamão e mandioca.
Segundo Adriana, o que os mantêm firmes na produção é o modo de vida saudável conquistado por eles e repassado aos outros. “Nós sempre produzimos naturalmente, mas hoje temos mais preocupação com o que comemos e passamos para as pessoas comerem. A sorte é que o mundo está mudando, agora o consumidor tem mais consciência do que comprar para alimentar sua família. Além disso, é muito mais gostoso né?” Sobre as características do alimento orgânico, Felipe concorda com Adriana.  “O produto orgânico mantém a característica original da planta tanto na cor quanto no sabor e, também, na nutrição. Quem experimenta, só vai querer orgânico”, observa o agricultor da Serra Gaúcha.

III Intercâmbio de Governança Fundiária encerra com visita a unidades produtivasmexicanas



A comitiva brasileira que participou do III Intercâmbio Internacional de Governança Fundiária, realizado na Cidade do México, dedicou os dois últimos dias a visitas às cidades de Puebla e Xochimilco. O objetivo foi o de conhecer a realidade dos agricultores familiares mexicanos e saber como eles se apropriam das políticas públicas de desenvolvimento fundiário.
Foram vistas as formas de governança, sucessão da terra e cultivo e comercialização da produção, que hoje é, na sua maioria, de subsistência. Nesse contexto, o milho deu lugar às flores ornamentais e rosas.
Para o secretário de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Adhemar Almeida, a experiência foi rica. "Conhecer a realidade desses agricultores foi fundamental para a gente entender a complexidade desses modelos de produção, distribuição e da sucessão da terra", comentou.
Adhemar Almeida ressaltou, ainda, a competência da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Territorial e Urbano do México (SEDATU) na elaboração da programação. "Acertamos na escolha do México como um dos países para o intercâmbio que, com certeza, será o primeiro de muitos. Graças à subsecretária Georgina Trujillo Zentella conhecemos órgãos e estruturas de governo que executam políticas para a agricultura familiar”, disse o secretário. Segundo ele, a medida permitiu aprofundar o conhecimento da história e do modelo de reforma agrária e governança da terra mexicanos.
A subsecretária Georgina agradeceu ao MDA por ter escolhido o México como um dos países a ser visitado. “Foram cinco dias intensos, que deram uma visão mais ampla dos modelos de desenvolvimento agrário e fundiário praticados nos países que participaram do intercâmbio”, explicou.
Modelo de desenvolvimento agrário
A revisão constitucional ocorrida em 1992 - que permitiu a repatriação territorial dos agricultores banidos de suas terras, em diferentes períodos da história mexicana - fez ressurgir as propriedades sociais (ejidos), que, na maioria, já pertenciam às famílias camponesas. Os ejidários vivem e produzem em terras do Estado, sobre o regime hereditário, até resolver deixá-las. Neste caso, a decisão de quem poderá substituir o ejidário no uso da terra fica a cargo da comunidade onde ele está inserido, sem intervenção de órgãos de governo, num processo democrático e autônomo de governança fundiária.
Um outro modelo de produção familiar são as Chinampas, faixas produtivas de aterros, feitos sobre os canais mexicanos que, como nas propriedades sociais, são hereditárias, estando sob o controle das famílias que ali vivem por três gerações.
Novas perspectivas
Segundo o secretário Adhemar Almeida, com o fim da primeira fase, prevista nos Intercâmbios, percebeu-se que por melhores que sejam os modelos e a forma de redistribuição da terra, eles, sozinhos, não bastam para atender às demandas da agricultura familiar e camponesa. O próximo passo é pactuar acordos multilaterais, a partir dos eixos a serem debatidos no I Seminário Internacional de Governança Fundiária, previsto para agosto deste ano, em Brasília.
"Dois encaminhamentos são necessários. O primeiro é acordar diálogos bilaterais com o México. O segundo diz respeito à criação de documentos de referência do que foi apreendido nos três intercâmbios, para qualificar nossa intervenção nos ambientes multilaterais que debatem os temas agrários e formular estratégias de governança fundiária",  complementou.
De acordo com a subsecretária da SEDATU, Georgina Zentella, com a apresentação do modelo brasileiro de desenvolvimento ficou entendido que somente a distribuição de terra e titulação não bastam para manter o agricultor no campo. É preciso mais. "É  por isso que vamos contar com as experiências do Brasil no que diz respeito ao acesso ao credito, às políticas para mulheres e de compra e distribuição dos produtos.”
O Intercâmbio
Promovido pela Secretaria de Reordenamento Agrário do MDA, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), esse foi o terceiro intercâmbio de governança fundiário, que sucede o da França e o do Uruguai, ocorridos em setembro e novembro de 2012, respectivamente. Com duração de cinco dias, o evento teve como objetivo promover a troca de experiências sobre as políticas de ordenamento e de governança fundiária praticadas no Brasil, França, México e Uruguai e  Argentina.