Às Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário compete monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério, nos Estados e no Distrito Federal, sob orientação da Secretaria-Executiva. (DECRETO Nº 7.255, DE 4 DE AGOSTO DE 2010).

terça-feira, 8 de maio de 2012


Incra-MA retoma lotes ocupados irregularmente em assentamento
   08.05.2012

Foi resolvida de forma pacífica a retomada de lotes do Projeto de Assentamento (PA) do Incra “Olho de Folha”, com área de 1.295 hectares, que abrange os municípios de Milagres do Maranhão e Santa Quitéria, ambos no Maranhão. A solução foi fruto de  audiência pública realizada, na quinta-feira passada (3), na Câmara de Vereadores de Santa Quitéria e acabou com o clima de tensão existente na área. O assentamento, atualmente, está ocupado irregularmente por cerca de 200 famílias.
A audiência foi uma solicitação da Ouvidoria Agrária da Superintendência Regional do Incra-MA e foi conduzida pelo ouvidor agrário nacional, Gercino José da Silva Filho e pelo representante da presidência do Incra na Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, Cláudio Rodrigues Braga.
De acordo com informações do representante da presidência do Incra na Comissão, Cláudio Rodrigues Braga, o objetivo da reunião foi discutir a melhor forma de cumprimento da ordem judicial de reintegração de posse de uma área de 433 hectares do assentamento Olho de Folha, ocupada irregularmente.
Durante a audiência, o ouvidor agrário nacional colocou a posição da comissão. “Procuramos aqui a melhor forma para cumprir a decisão judicial, mas é importante assegurar que ela vai ser cumprida”, afirmou Gercino Filho. Essa postura levou os presentes a buscarem meios pacíficos para a liberação do assentamento.
O superintendente regional do Incra-MA, José Inácio Rodrigues, explicou que há anos essa ocupação vem acontecendo na área e, agora, o órgão está com uma decisão judicial para ser cumprida. “Fizemos algumas negociações com as famílias que estão irregulares no assentamento e conseguimos que elas desocupem a área pacificamente no prazo de 180 dias”, informou o superintendente.

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