A cooperação entre Brasil e Zimbábue para
fortalecer a agricultura familiar dos países foi assunto de reunião entre o
ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e a vice-presidente do país
africano, Joice Mujuru, na segunda-feira (18), no Itamaraty, em Brasília. O programa
Mais Alimentos Internacional, o apoio à cadeia produtiva do leite, a
assistência técnica aos produtores e as iniciativas para melhorar a gestão dos
estabelecimentos familiares e o enfrentamento à seca estiveram entre os temas abordados.
O ministro Pepe Vargas reforçou que a cooperação
entre os países vai além do envio de máquinas pelo Brasil ao Zimbábue por meio
do Mais Alimentos. “Queremos prestar assistência técnica, aliada à gestão que
possibilite o aumento da produtividade e a renda das famílias, com ganho
tecnológico e acompanhamento mais eficiente”, afirmou. Pepe citou o programa
Mais Gestão, do MDA, que presta assistência técnica a cooperativas e
associações para que capacitem a acessar os mercados.
Ainda sobre o Mais Alimentos Internacional, o
ministro reiterou que a modalidade Supplier's Credit pode ser utilizada pelo
país africano para agilizar o envio das máquinas. A carta de crédito é a
modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece
maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.
A vice-presidente do Zimbábue, Joice Mujuru,
destacou que o país busca o acesso à mecanização para aumentar a produtividade
da agricultura familiar do país. Joice afirmou que entre as estratégias para o
desenvolvimento do país está a capacitação dos agricultores familiares e suas
organizações. A vice-presidente também manifestou interesse em conhecer
as ações do governo brasileiro no combate aos efeitos da seca, já que o
Zimbábue também sofre com períodos de estiagem que prejudicam a produção
agropecuária.
Pepe citou algumas das ações e programas para
amenizar esses efeitos como a construção de cisternas e barragens e o Garantia-Safra,
que é a modalidade de seguro simplificada concedida para agricultores de
municípios que sofreram perdas de produtividade e, consequentemente, de renda.
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