Mais
de mil mulheres dos estados de Rondônia, Pará e Bahia vão receber,
a partir de abril, assistência técnica especializada. Isso porque o
Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da Diretoria de
Políticas para Mulheres Rurais (DPMR), realiza curso de formação
de agentes para oferecer assistência exclusiva para grupos
produtivos de mulheres em situação de extrema pobreza. A
capacitação ocorre de segunda (11) a sexta-feira (15) na sede da
Embrapa, em Brasília (DF).
Segundo a
coordenadora geral de Organização Produtiva, Renata Leite, a
Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) proporcionada fazem
parte do Plano Brasil sem Miséria e vai apoiar a produtividade dos
grupos de mulheres. “As mulheres são maioria, quando a gente as
quantifica na extrema pobreza. Para nós, essa Ater direcionada para
elas visa fortalecer a organização produtiva, além de promover a
produção agroecológica para ampliar o acesso das mulheres às
políticas públicas”, garante.
O curso vai formar
15 agentes para atuar em territórios da cidadania de Rondônia,
Pará e Bahia, cinco para cada estado. O próximo módulo, que
começa nesta terça-feira (12), vai apresentar para os futuros
agentes políticas que podem auxiliar o desenvolvimento dos grupos
femininos, tais como: os programas de Alimentação Escolar, de
Aquisição de Alimentos, de Organização Produtiva das Mulheres e
Pronaf Mulher.
A coordenadora de
área de Organização Produtiva, Carol Molina, aponta que o campo
ainda retrata a desigualdade entre homens e mulheres e acredita que
a ação pode contribuir para mudar esse cenário. “Nossa
iniciativa é para apoiar o fomento a grupos produtivos de mulheres.
Para que elas consigam produzir de maneira coletiva alimentos não
só para a subsistência, mas também com um excedente dessa
produção”, afirma Molina.
Ainda de acordo
com a coordenadora de área do MDA, o objetivo é que elas sejam
auxiliadas e tenham aumento na renda. “Queremos que elas também
acessem mercados locais, acessem mercados de compra institucional
para gerar autonomia econômica, para elas terem sua própria renda”
conclui Carol Molina.
Para
garantir a participação das beneficiárias e de suas organizações
produtivas nas atividades coletivas, os agentes devem assegurar
recreação infantil com duração igual ao período da atividade
coletiva correspondente. As ações de recreação devem ser
baseadas no uso de material pedagógico adequado a cada faixa
etária, incluindo jogos alternativos e educativos, jogos de montar,
quebra-cabeças, blocos de formas e outros que estimulem a
capacidade criativa e cognitiva das crianças.
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