
De acordo com a apresentação, o Plano será norteado
pela promoção do desenvolvimento socioeconômico e ambiental; da agricultura
familiar; a democratização do acesso à terra e aos recursos naturais; a
abordagem territorial como estratégia de promoção da qualidade de vida; e a
gestão e participação social. Os quatro eixos serão articulados entre si para
atender a autonomia das mulheres, a autonomia e emancipação da juventude, e a
promoção do etnodesenvolvimento.
“Há uma grande expectativa do MDA, do Governo e dos
agricultores familiares em ver suas propostas ganharem vida com o plano. O MDA
está profundamente envolvido na construção do plano e nossas ações, assim como
as do Incra, já estão sendo orientadas pelas propostas aprovadas na 2ª
Conferência, mesmo durante o processo de elaboração do plano”, atentou o
secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir
Muller
A partir das definições dos objetivos, o GTPlan
reestruturou, também, as cem preposições aprovadas durante a 2ª Conferência
Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (2ª CNDRSS),
realizada no fim do ano passado. Com a organização, o Plano será composto por
estratégias e iniciativas, que serão implementadas a curto, médio e longo
prazo, para fortalecer o desenvolvimento da agricultura familiar brasileira.
“Estamos transformando as proposições validadas na
2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário em
ações possíveis e concretas para o desenvolvimento da agricultura familiar para
os próximos anos”, avaliou a coordenadora-executiva da Articulação Semiárido
Brasileiro (Asa), Cristina Nascimento.
As estratégias, assim como as iniciativas, estarão
ligadas às políticas públicas executadas pelo Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA) e aos Planos Plurianuais (PPAs), seguidos pelo Governo Federal,
estados e municípios.
O processo de construção participativo do Plano
Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PNDRSS) foi
destacado pelo coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e
Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf-Brasil), Marcos Rochinski. “O
processo de construção não foi simplesmente delegado a uma comissão de redação.
Ele foi construído coletivamente, entre o Governo e a sociedade civil. Esse
olhar de diferentes partes qualifica muito o Plano”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário