A diversidade e a qualidade de produtos da
agricultura familiar encantam os visitantes do Pavilhão 2 da 30ª Festa Nacional
da Uva, em Caxias do Sul (RS). Salame sem gordura, cachaça e pão integral
orgânico, bolsas e acessórios de couro de peixe e geleia de umbu são
ótimos exemplos. “Os expositores mostram que agregar valor à produção dá
certo”, assinalou Cláudia Bonalume, secretária-executiva adjunta do Ministério
do Desenvolvimento Agrário (MDA), órgão que promove o espaço.
Somente na última segunda-feira (03), mais de 30
mil pessoas visitaram a Festa, totalizando quase 360 mil visitantes, desde a
abertura no dia 20 de fevereiro, de acordo com os números da organização do
evento. Grande parte deste público compareceu para conhecer e experimentar os
produtos no espaço do MDA, dedicado à agricultura familiar.
O agricultor familiar Irio Bohn, da agroindústria
de destilados Weber Haus, do município de Ivoti (RS), está bem feliz com as
vendas, principalmente da cachaça orgânica, carro-chefe de sua produção. “Nos
fins de semana o movimento é maior e a venda aumenta. Aqui, o produto é
diferenciado, então a abordagem ao cliente também tem que ser”, relatou.
A família Horbach, do município de Teotônia, no
Vale do Taquari Riograndense, veio prestigiar a festa pela segunda vez e se
admirou com os produtos do pavilhão 2. “Eu adoro esse cheiro de salame e de
suco de uva que fica no ar”, disse Ângela, a mãe. Enquanto o pai, Vilmar César,
prefere o conhecimento que a Festa proporciona, “O melhor é conhecer tantos
produtos diferentes e, ainda, poder degustar estas delícias”. Já a filha do
casal, a pequena Caroline, ficou encantada com tudo.
A exemplo dos Horbach, a família Trintinaglia teve
muitos representantes no evento. Reni, empresário do município de Veranópolis,
a 80 quilômetros de Caxias, foi acompanhado da mulher e do tio. “Sabemos que a
propaganda é a alma do negócio e esta é uma ótima forma de divulgar os produtos
da agricultura familiar”, opinou o empresário.
A sustentabilidade também é um grande atrativo. O engenheiro florestal Nilson Schaich, que entende bem da temática, contemplou os produtos do estande do projeto Talentos do Brasil e se surpreendeu com as boas práticas na confecção das bolsas de fibras e palhas. “Essas técnicas de confecção manual são muito antigas. É lindo ver a geração de renda junto à proteção ao meio ambiente. Antes de inventarem o termo sustentabilidade essas mulheres já o praticavam”, explicou.
A sustentabilidade também é um grande atrativo. O engenheiro florestal Nilson Schaich, que entende bem da temática, contemplou os produtos do estande do projeto Talentos do Brasil e se surpreendeu com as boas práticas na confecção das bolsas de fibras e palhas. “Essas técnicas de confecção manual são muito antigas. É lindo ver a geração de renda junto à proteção ao meio ambiente. Antes de inventarem o termo sustentabilidade essas mulheres já o praticavam”, explicou.
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