Às Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário compete monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério, nos Estados e no Distrito Federal, sob orientação da Secretaria-Executiva. (DECRETO Nº 7.255, DE 4 DE AGOSTO DE 2010).

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Oitava agroindústria artesanal do DF é registrada

Oitava agroindústria artesanal do DF é registrada
(02/01/2012 - 08:27)

 
O apoio à Unidade de Processamento Artesanal é uma estratégia da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) para agregação de valor à produção e geração de renda às famílias rurais. Em 2011, foram oito estabelecimentos registrados graças ao desenvolvimento de atividades em parceria com a Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), da Secretaria de Agricultura de Desenvolvimento Rural (Seagri).
O oitavo registro do DF e 1º de Sobradinho foi o de banana-passa, do casal Salvador e Evanilde dos Santos. A fruta é produzida e processada seguindo as orientações do Escritório Local da Emater em Sobradinho, seguindo as Boas Práticas Agrícolas, as Boas Práticas de Fabricação (BPF), e as normas da legislação sanitária.
O processamento da fruta acaba por elevar a sua vida útil e gera maior valor agregado ao produto final. Para Salvador, não há desperdício na propriedade e logo precisará aumentar sua área de plantio. “Hoje vendo só na feira, até para testar a aceitação do produto. Mas vou querer vender para a merenda escolar e com certeza vou ter que plantar mais banana ou comprar de fora”, conta o produtor.
Para abrir a Unidade de Processamento Artesanal, Salvador e a esposa se capacitaram e foram orientados pela Emater. “Sempre tivemos o apoio no plantio, no processamento da banana e na adequação da agroindústria. Participamos de cursos sobre higiene, processamento de alimentos e de boas práticas de fabricação no centro de treinamento da Emater”, conta Salvador.
 
Adequação – De acordo com a lei nº 4.096/2008, entre as principais exigências para ser considerado artesanal, o produto deve possuir características regionais, tradicionais e culturais; ser produzido com mão-de-obra pelo menos 50% familiar; e propiciar renda bruta anual de até R$ 120 mil.
Segundo a analista de desenvolvimento e fiscalização da Seagri, Danielle Araújo, a parceria com a Emater-DF tem facilitado o contato com as agroindústrias artesanais que querem se regularizar. “Os produtores ou a própria Emater nos procura para que possamos ajudar no processo. Vamos até à propriedade, emitimos um laudo com a indicação das adequações estruturais exigidas pela legislação. Após as mudanças, fazemos uma nova vistoria, e se tudo estiver dentro das normas higiênico-sanitárias, e com a documentação completa, o certificado de registro é emitido”, explica.
O rótulo do produto também deve seguir as orientações da vigilância sanitária. Para ajudar ao produtor, uma das nutricionistas da Emater o elabora e remete à Dipova para verificação. “Após emitido o registro, serão feitas fiscalizações periódicas para averiguar se continuam processando o produto de forma adequada”, diz Danielle.
 
http://www.emater.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=162522
Carolina Mazzaro - Assessoria de Comunicação Social da Emater-DF

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