Fetaema
comemora seus 40 anos de existência e atuação em defesa dos agricultores e
agricultoras Maranhão.
O vice governador, Washington Luis e o presidente da Fetaema, Chico Sales |
Na última quinta-feira 29 de
março de 2012, a
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado Maranhão
(FETAEMA) realizou no Centro de Estudo Sindical Rural (CESIR) na estrada do
Araçagi – Raposa, próximo ao restaurante Cantinho da Roça, uma cerimônia
comemorativa, aos seus 40 anos de existência e atuação em prol da causa dos
agricultores (as) do Maranhão.
Na solenidade, foi apresentado um vídeo documentário
e uma exposição fotográfica que retratou um pouco das 4 décadas da
Federação. Esses trabalhos têm a assinatura da equipe de pesquisa, formada pela
antropóloga, Suely Cardoso, o cineasta e roteirista, Murillo Santos, a socióloga,
Ruthiane Pereira, o fotógrafo, Roberto Kzau e do assessor de comunicação da
Fetaema, Barack Fernandes.
Fundada em 2 de abril de 1972, com participação de
08 dos 12 sindicatos rurais existentes
no estado naquela época. Num período em que o país era comandado pelo regime
repressor da Ditadura Militar.
A Fetaema tem sido uma das entidades da
sociedade civil que sempre se colocou na linha de frente das lutas em defesa
das transformações sociais. A instituição tem participado de todas as
mobilizações em defesa da reforma agrária, dos direitos humanos, preservação e
conservação do meio ambiente, política de crédito, previdência social,
valorização da juventude do campo e das mulheres trabalhadoras rurais, de
combate à violência no campo, dentre outras lutas. Isso tanto no plano. A
Fetaema tem sido uma das entidades da sociedade civil que sempre se colocou na
linha de frente das lutas em defesa das transformações sociais. A instituição
tem participado de todas as mobilizações em defesa da reforma agrária, dos direitos
humanos, preservação e conservação do meio ambiente, política de crédito,
previdência social, valorização da juventude do campo e das mulheres
trabalhadoras rurais, de combate à violência no campo, dentre outras lutas.
Isso tanto no plano estadual, com o Grito da Terra Maranhão, Dia D Pela Reforma
Agrária, Manifestação Contra a Previdência Social, pela Reforma Agrária, dentre
outros, e no plano nacional também, com o Grito da Terra Brasil e Marcha das
Margaridas.
Linha do tempo do Movimento Sindical dos
Trabalhadores (as) Rurais do Maranhão
·
A partir da década de 50, luta por
reforma agrária – conflitos por terra, grilagem;
·
Décadas 60, 70 e 80 – O MSTTR enfrenta a
ditadura militar, os conflitos no campo aumentam, violência contra os
trabalhadores (as) contra o Movimento,
luta por assalariamento e direitos da previdência social;
·
Décadas 80, 90\2000 – luta por reforma
agrária, mas com crédito - PRONAF, período de muitas manifestações,
ocupações; a luta também por assistência
técnica - ATES, ATER, previdência
social, lutas com a participação das mulheres do campo, desenvolvimento
sustentável e agricultura familiar;
·
Década 2000\10 – acesso a políticas
públicas, desenvolvimento sustentável, agricultura familiar, meio ambiente,
economia solidária, participação dos jovens e idosos.
Missão
A FETAEMA
tem como missão o compromisso com a defesa de interesses imediatos e históricos
da categoria dos trabalhadores e trabalhadoras rurais; a luta por melhores
condições de vida e trabalho; e o engajamento no processo de transformação da
sociedade brasileira, tendo a perspectiva de uma sociedade sem exploração, onde
impere a democracia política, social e econômica.
Frentes de
lutas
Para
consolidar a sua luta permanente contra o modelo de desenvolvimento excludente,
concentrador de rendas e de riquezas, a Fetaema vem mobilizando a classe
trabalhadora rural para avançar na consolidação do Projeto Alternativo de
Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário priorizando as seguintes
políticas: Reforma Agrária ampla e massiva; Agricultura Familiar forte e
valorizada; Previdência Social com regras de contribuição e de acesso aos
benefícios no Regime Geral da Previdência; Saúde de qualidade para
trabalhadores e trabalhadoras do meio rural; Educação do Campo; apropriada à
realidade das comunidades rurais; Melhores condições de vida e de trabalho para
Assalariados Rurais; tendo os seus direitos trabalhistas garantidos;
Fortalecimento da luta das mulheres trabalhadoras rurais; Capacitação e a
geração de trabalho e renda para a juventude do campo; Segurança e Paz no campo;
Vida digna e de qualidade às famílias do campo.
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