CMN amplia prazo de Pronaf
para agricultores com perdas no Norte e Nordeste
Abril/2012
Abril/2012
Os agricultores atingidos pela estiagem nos
estados do Nordeste e enchente na região Norte podem prorrogar, para até 2 de
janeiro de 2013, o vencimento das parcelas vencidas e a vencer, entre 1º de
fevereiro de 2012 e 1º de janeiro de 2013, das operações de crédito rural. A
medida vale para contratos que estavam com o pagamento em dia até 31 de janeiro
de 2012 e não beneficia as operações que estão amparadas por alguma modalidade
de seguro agropecuário.
A pedido do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Conselho Monetário Nacional aprovou, em sessão extraordinária realizada na quinta-feira, dia 12, a renegociação das operações de crédito de custeio e investimento no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) aos agricultores familiares que tiveram perdas superiores a 30%.
A pedido do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Conselho Monetário Nacional aprovou, em sessão extraordinária realizada na quinta-feira, dia 12, a renegociação das operações de crédito de custeio e investimento no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) aos agricultores familiares que tiveram perdas superiores a 30%.
Agricultores com financiamentos de custeio da
safra 2011-2012 poderão pagar a primeira parcela um ano após a data da formalização
da renegociação, em até cinco parcelas anuais.
Aqueles que possuem contratos de custeio de
safras anteriores à safra 2011-2012 e com contratos de investimento, inclusive
com parcelas já prorrogadas por autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN),
podem prorrogar as parcelas para até um ano após o vencimento da última parcela
do contrato.
As renegociações e prorrogações devem ser
formalizadas nos bancos e agentes financeiros até o dia 31 de março de 2013.
Panorama
na região NE
Mapas gerados por modelo fornecido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), de plantio e colheita até o dia 22 de março nos estado da Bahia, Piauí e Maranhão, cujo plantio começou em novembro e dezembro, indicaram que o Estado mais penalizado, foi a Bahia, com perdas de até 75% para as culturas do feijão e do milho. Para o Maranhão as perdas máximas indicadas pelo modelo, chegaram a 30%. No Piauí, em sua porção centro-sul, as perdas variam entre 30 a 75%.
Mapas gerados por modelo fornecido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), de plantio e colheita até o dia 22 de março nos estado da Bahia, Piauí e Maranhão, cujo plantio começou em novembro e dezembro, indicaram que o Estado mais penalizado, foi a Bahia, com perdas de até 75% para as culturas do feijão e do milho. Para o Maranhão as perdas máximas indicadas pelo modelo, chegaram a 30%. No Piauí, em sua porção centro-sul, as perdas variam entre 30 a 75%.
Praticamente
todo o Estado da Bahia teve redução de chuva, variando entre 50mm a 100mm,
abaixo das médias climatológicas. No norte do Estados do Maranhão, o volume de
chuva em fevereiro, teve declínio superior a 100mm.
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