Às Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário compete monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério, nos Estados e no Distrito Federal, sob orientação da Secretaria-Executiva. (DECRETO Nº 7.255, DE 4 DE AGOSTO DE 2010).

terça-feira, 20 de novembro de 2012



Comitiva da Agricultura Familiar Maranhense desembarca no RJ, onde acontece a VIII Feira Nacional de Agricultura Familiar.
Por: Mendes Junior
Ascom – DFDA-MA/MDA
De 21 a 25 de novembro, a agricultura familiar maranhense estará representada na VIII Feira Nacional da Agricultura Familiar - Brasil Rural Contemporâneo 2012, a comitiva desembarcou ontem segunda-feira, 19, no Rio de Janeiro, sede do evento e está sob a liderança e comando do delegado substituto, Vicente Mesquita Neto, da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário/MDA no Maranhão.  Cerca de, 19 pessoas integram a delegação maranhense, sendo a maioria agricultores familiares que irão expor principalmente produtos advindos do artesanato. A participação do estado no evento é uma ação direta do Ministério do Desenvolvimento Agrário, através da DFDA/MA.




Agricultura maranhense
O Maranhão conta hoje com oito territórios inseridos na política nacional de proterritórios do MDA, para desenvolvimento da agricultura familiar, além dos inúmeros projetos que beneficiam aos que vivem do campo, visando crescimento e sustentabilidade dos agricultores familiares. Atualmente o estado conta com cerca de 300 mil agricultores, sendo que 91% deste quantitativo são do seguimento familiar, cerca de 40% da área de extensão rural do estado são ocupados por empreendimentos da agricultura familiar.

O coordenador da comitiva estadual na Feira, o delegado substituto, Vicente Mesquita Neto falou acerca da participação maranhense no evento.
“Apesar da fragilidade que ainda se encontra a agricultura familiar do estado, a perspectiva é que sejam feitos bons negócios para os empreendimentos que vão participar da 8ª Feira Nacional de Agricultura, e a longo-prazo a perspectiva é que essa interação dos nossos agricultores com outros empreendimentos mais avançados da agricultura familiar do país possam motivá-los a investirem mais, a aprimorarem seus conhecimentos e melhor se organizarem para que dessa forma, possamos fortalecer a agricultura familiar no estado”, evidenciou.

Vicente Mesquita destacou ainda, acerca dos objetivos das ações do MDA na agricultura.
“A missão do MDA é fortalecer agricultura familiar no país, é o seguimento econômico que é responsável por mais de 70% do alimento que é produzido e consumido na mesa dos brasileiros. A iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário é nesse sentido de assegurar que esse seguimento seja a cada dia mais evidente e visível diante da sociedade, que às vezes desconhece que esse setor tem uma importância fundamental no desenvolvimento do nosso país”, destacou.
Empreendimentos
Durante a feira, os agricultores maranhenses apresentarão quatro temas, com enfoque para a produção estadual, os temas são os seguintes: Stand de Comercialização do Maranhão, Central do Cerrado, Talentus do Brasil e Organização Produtiva de Mulheres. Dentre os empreendimentos a serem expostos estão os seguintes produtos e seus respectivos expositores: AMAVIDA - Ezinaldo Belfort Mendes (Agroindústria – Apicultura), APLEC – Clélio Guerra Álvares Filho (Agroindústria - Processamento de leite), Artesãos de Santa Maria – Maria Celeste Oliveira Rabelo (Artesanato), Cerâmica Itamatatiua – Denise de Jesus Araújo (Artesanato), COOCAC – Manoel Emídio de Sena (Agroindústria – produtos variados), COOPALMAR – Eva Sousa Chaves (Artesanato), Flores de Vassoural – Maria da Conceição Ferreira da Costa (Artesanato), Mulheres de Fibra – Ana Regina Montelo Martins (Artesanato), Mulheres de Mojó - Irismar Nunes Santos (Artesanato), Quebradeiras de Coco Babaçu – Terezinha Nogueira Fonseca (Artesanato), Rendeiras Birilo de Ouro - Susana Silva dos Santos (Artesanato).

A artesã e meliponicultora, Maria Jose dos Anjos Costa – (AMAVIDA) representando respectivamente os artesãos e os meliponiculotres dos municípios: Barreirinhas e Urbano Santos.  Já com participação em outras feiras, em: Brasília, Porto Alegre e também no Rio de Janeiro, Maria Jose falou acerca de mais uma participação, agora, na VIII Feira Nacional da Agricultura Familiar (FENAFRA ).
“Apesar das dificuldades, estou bastante satisfeita em poder participar, e com expectativa de fazer bons negócios, poder vender bastante os meus produtos e lucrar, além, da troca de experiências e de conhecimento de outras culturas produtivas de outras regiões do país,” afirmou Maria Jose.
A oitava edição
A VIII Feira da Agricultura Familiar e Reforma Agrária - Brasil Rural Contemporâneo 2012, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e considerada a mais completa do gênero na América Latina, e este ano espera reunir 650 organizações de agricultores familiares e da reforma agrária formadas por agricultores e agricultoras familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, povos tradicionais, ribeirinhos e pescadores artesanais.

O delegado titular do MDA no Maranhão, Ney Jefferson Teixeira, destacou a Feira Nacional de Agricultura e participação do Maranhão.
“A participação maranhense com produtos da agricultura familiar é de suma importância, pois a FENAFRA é uma vitrine que pode proporcionar novos negócios para essas famílias e mostra que o Maranhão tem muito a contribuir para desenvolvimento da agricultura e gerar renda para os agricultores familiares”, destacou.

Ney Jefferson Teixeira destacou ainda o papel da agricultura no desenvolvimento da economia do país.
“Uma das bases do desenvolvimento econômico do nosso país, passa pela agricultura, com ela o Brasil conseguiu chegar ao patamar de 6ª maior economia do mundo, e a FENAFRA é uma oportunidade de mostrar ao país, para América Latina e para o mundo, que é possível se viver do campo, e ter um desenvolvimento sem se descolar dessa base importantíssima que é a agricultura, gerando emprego, renda e sustentabilidade. Portanto, é fundamental que o Governo Federal possa dar continuidade a uma série de políticas para desenvolver essa agricultura familiar, para que as pessoas que moram no campo, além de optarem em morar no campo, tenham as condições necessárias para construir uma vida digna”.

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