Esse conjunto de medidas para o setor passa a valer a
partir de julho deste ano. As ações foram elaboradas com o objetivo de
aumentar a renda, inovar e estimular a produção de alimentos. “Hoje o
nosso País vive um momento muito importante. Precisamos aumentar a
produção de alimentos, porque o Brasil está crescendo, e é a agricultura
familiar que cumpre esse papel de desenvolver o meio rural e,
principalmente, produzir alimentos. Neste Plano Safra queremos aumentar a
capacidade de investimentos do setor, levar mais tecnologia e
aperfeiçoar os nossos sistemas de proteção de renda”, explica o
secretário-executivo do MDA, Laudemir Müller.
O lançamento para a safra 2013/2014 marca os dez anos
das ações governamentais voltadas para o setor. Nesta década, a renda
da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7
milhões de pessoas ascendessem para a classe média. A agricultura
familiar é responsável por 4,3 milhões de unidades produtivas – o que
representa 84% dos estabelecimentos rurais do País; 33% do Produto
Interno Bruto (PIB) Agropecuário e 74% da mão de obra empregada no
campo.
“Desde 2003 o governo federal vem, anualmente,
melhorando as medidas para a agricultura familiar. Nesse período, o
setor aumentou a sua renda e melhorou a sua qualidade de vida. Então,
isso mostra que esse aperfeiçoamento das políticas públicas tem
apresentado uma capacidade de estimular a agricultura familiar a
produzir cada vez mais alimentos, levando desenvolvimento ao meio
rural”, observa Müller.
Durante o lançamento, haverá uma solenidade em
comemoração à meta atingida de 1 milhão de mulheres documentadas por
meio do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR).
Desde a criação do programa em 2004, já foram realizados quase cinco
mil mutirões, abrangendo os 120 territórios de cidadania. A expectativa é
que participem do evento ministros, deputados, senadores, além de
representantes da agricultura familiar e assentados da reforma agrária.
Apoio à produção
Ações como o Pronaf foram decisivas para o avanço da Cooperativa de Leite (Coodeleite), localizada no município de Mortuga (BA). Por meio do crédito para investimento e custeio, as 110 famílias cooperadas mantiveram a produção de leite e investiram na agroindustrialização. Hoje, os doces e a matéria-prima são comercializados nos programas de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA).
Ações como o Pronaf foram decisivas para o avanço da Cooperativa de Leite (Coodeleite), localizada no município de Mortuga (BA). Por meio do crédito para investimento e custeio, as 110 famílias cooperadas mantiveram a produção de leite e investiram na agroindustrialização. Hoje, os doces e a matéria-prima são comercializados nos programas de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA).
“Essas políticas do governo representam uma grande
conquista para todos nós. Antes, os homens precisavam sair das suas
casas para ganhar dinheiro em São Paulo e as mulheres ficavam aqui,
dependendo 100% do que o marido estava ganhando. Agora, elas podem
trabalhar, ter uma renda extra e não precisar depender totalmente do
marido. Os jovens também não precisam deixar o campo e ir morar em
outras cidades, eles podem trabalhar na cooperativa, com as suas
famílias”, explica o presidente da Coodeleite, Carlos Sousa.
A Coodeleite surgiu em 2005 para agregar os
produtores de leite da região. Hoje, a cooperativa é representada em
três municípios baianos e possui sua própria agroindústria. O leite é
comercializado pelo PAA. Já os doces têm lugar garantido na merenda
escolar. A Coodeleite está se preparando para incrementar a produção com
outros derivados como o iogurte e os queijos.
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