O
Maranhão é o terceiro estado com a maior concentração de famílias
agricultoras da região Nordeste e o quinto do país. De acordo com o
último Censo Agropecuário, são quase 860 mil agricultores familiares
responsáveis pela produção de 93% do café, 89% do arroz, 86% da
mandioca e do feijão consumidos no estado. Na safra passada, foram
contratados mais de R$ 436 milhões em créditos pelo Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), destes, quase 83 mil
contratos foram destinados para melhorias no estabelecimento e na
produção dessas famílias.
A
agricultura familiar local vem passando por transformações e conta com o
apoio de programas e ações da Secretaria Especial de Agricultura
Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead). Até agosto deste ano, o
estado maranhense já contava com mais de 520 bibliotecas rurais do
Programa Arca das Letras, em 108 municípios. O programa visa levar mais
leitura e conhecimento para as comunidades rurais, principalmente as
mais longínquas.
Para a coordenadora
do Arca das Letras, Dione Ferreira, a ação é importante para aproximar
os agricultores da leitura. “Muitas escolas não possuem bibliotecas e
este programa é importante por isso, para que todos tenham acesso a esse
instrumento de transformação que é o livro.” Segundo ela, mais de 53
mil famílias rurais maranhenses já receberam, até agora, arcas com
exemplares da literatura nacional, internacional, infantil e
infanto-juvenil, além de itens de conteúdo técnico e didático.
Os
agricultores familiares da região também contam com o apoio da Sead no
Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). O governo do estado já
identificou e está orientando 37 assentamentos da reforma agrária, em
nove dos 30 municípios, para acelerar o processo de regularização e
acesso ao crédito.
Pela Assistência
Técnica e Extensão Rural (Ater), mais de 95 mil famílias recebem o apoio
dos serviços prestados pela agência de Ater local (Argep). No total,
325 técnicos auxiliam os agricultores familiares no aumento da geração
de renda, com a comercialização dos seus produtos.
O
presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Ater
(Asbraer), Argileu Martins, reforça a importância desse profissional
para as famílias rurais. “Além de trabalhar os processos de inovação
tecnológica, esse profissional passa a trabalhar o acesso qualificado às
políticas públicas, por isso o extensionista é tão importante na
articulação do desenvolvimento rural e sustentável”, frisa.
Jalila ArabiSecretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0122 e imprensa@mda.gov.br
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