Às Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário compete monitorar, supervisionar e gerenciar as atividades relacionadas às atribuições legais do Ministério, nos Estados e no Distrito Federal, sob orientação da Secretaria-Executiva. (DECRETO Nº 7.255, DE 4 DE AGOSTO DE 2010).

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Na região Nordeste é época de colher e semear

A região Nordeste possui duas épocas distintas de plantio. A safra inverno, que é colhida agora no segundo semestre, teve o plantio realizado entre abril e maio. Já safra verão, que será colhida nos primeiros meses do ano que vem, tem a semeadura feita a partir de outubro, quando se dá o inicio do período chuvoso. Nas duas safras, os principais produtos colhidos e plantados pelos agricultores familiares são arroz, feijão, milho, mandioca, algodão e mamona, além de frutas, como abacaxi, melancia e manga.

De acordo com o coordenador técnico da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), Samuel Feldman, os agricultores familiares dependem muito do volume de chuvas para realizar o plantio e desenvolver as culturas, pois a maioria não tem sistema de irrigação. Ele explica que no caso das culturas de ciclo rápido, como feijão e milho, é preciso que chova até 30 dias depois da semeadura. “São culturas que tem um ciclo de duração de até 70 dias. Mas para ter sucesso na colheita é preciso que haja regularidade chuvas”, destaca Feldman.

Para ter sucesso com a  lavoura, a principal recomendação é de que o agricultor familiar busque sempre a assistência técnica, que dará o suporte em todas as fases, do plantio à colheita. “Ela é importante, pois presta acompanhamento técnico e difunde tecnologias apropriadas para convivência com o semiárido”, destaca Samuel Feldman ao lembrar que assistência técnica se estende até o beneficiamento e comercialização dos produtos, principalmente nos mercados institucionais.  Entre esses mercados está o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), do Governo Federal.

O coordenador técnico da Bahiater chama a atenção para que os agricultores familiares estejam sempre com os documentos em dia.  “A gente pede para que eles estejam com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) em dia, pois é um documento fundamental, caso ele precise de financiamento  ou de acessar alguma política pública”, alerta Feldman.  “A DAP é importante, por exemplo, para que o agricultor familiar tenha acesso ao Seguro Safra, que lhe garante um apoio financeiro em caso de perdas da safra causadas pelo clima”, exemplifica. Segundo 
Garantia
O Garantia Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) inicialmente voltada para os agricultores e as agricultoras familiares localizados na região Nordeste, na área norte do Estado de Minas Gerais, Vale do Mucuri, Vale do Jequitinhonha e na área norte do Estado do Espírito Santo ― área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), majoritariamente semiárida ― que sofrem perda de safra por motivo de seca ou excesso de chuvas.  Na última safra, o beneficio foi de R$ 850, divido em cinco parcelas.
Clique aqui para obter mais informações sobre o programa.
Adolfo Brito
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0123 e imprensa@mda.gov.br

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