Ministro debate papel da agricultura familiar e oportunidade de negócios
no RS
O papel da agricultura familiar no desenvolvimento
do estado do Rio Grande do Sul e do Brasil foi o tema da palestra do ministro
do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, na tarde desta segunda-feira, 30, na
Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC), em Caxias do Sul (RS). Para um
público de empresários e dirigentes sindicais, o ministro também abordou as
oportunidades de negócios para a região nordeste do estado, apresentando um
panorama da agricultura familiar no Rio Grande do Sul e no país, as medidas
anunciadas no Plano Safra e as compras governamentais do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) Equipamentos.
Vargas iniciou a palestra destacando que a
agricultura familiar é predominante na região, mostrando números como a
ocupação de mão de obra do setor: são 12 milhões de trabalhadores no país, o
que corresponde a 74,4% do total de mão de obra no campo. No Rio Grande do Sul
os números são ainda mais expressivos, com 80,5% do total de empregos gerados
no campo oriundo da agricultura familiar. O ministro falou, ainda, sobre o
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que na
safra 2012/2013 disponibilizará R$ 18 bilhões em financiamentos. “Nosso desafio
é que esse valor seja contratado na íntegra. Se precisar mais, a presidenta
Dilma Rousseff adiantou que disponibilizará”, adiantou.
O ministro citou a linha de crédito Pronaf Mais
Alimentos como uma das principais propulsoras do desenvolvimento no campo,
citando números como a comercialização de mais de 45 mil tratores e de 4,2 mil
caminhões. O Mais Alimentos já financiou R$ 8,2 bilhões, desde 2008, atendendo
a 180 mil agricultores. “Essa linha de crédito, além de melhorar o trabalho no
campo com a mecanização, ajuda no desenvolvimento da indústria nacional, já que
grande parte dos produtos comercializados nas feiras do setor é pelo Mais
Alimentos”, lembrou.
Pepe Vargas mencionou algumas das ações anunciadas no Plano Safra, no início do mês, como o aumento no enquadramento de renda anual de R$ 110 mil para R$ 160 mil, a extensão do Garantia-Safra para todo o território nacional e as inovações no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Sobre o Pnae, o ministro ressaltou o aumento no limite de venda por agricultor ao ano, que passou de R$ 9 mil para R$ 20 mil. No PAA, salientou a regulamentação da modalidade de compras governamentais que permitirá que órgãos federais, estaduais e municipais comprem diretamente da agricultura familiar, de forma simplificada e desburocratizada. “Quando o agricultor se organiza para vender aos programas governamentais ele também se capacita para vender no mercado”, explicou.
PAC Equipamentos
Pepe Vargas mencionou algumas das ações anunciadas no Plano Safra, no início do mês, como o aumento no enquadramento de renda anual de R$ 110 mil para R$ 160 mil, a extensão do Garantia-Safra para todo o território nacional e as inovações no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Sobre o Pnae, o ministro ressaltou o aumento no limite de venda por agricultor ao ano, que passou de R$ 9 mil para R$ 20 mil. No PAA, salientou a regulamentação da modalidade de compras governamentais que permitirá que órgãos federais, estaduais e municipais comprem diretamente da agricultura familiar, de forma simplificada e desburocratizada. “Quando o agricultor se organiza para vender aos programas governamentais ele também se capacita para vender no mercado”, explicou.
PAC Equipamentos
O ministro Pepe Vargas apresentou ao público as
máquinas que serão compradas pelo governo federal no âmbito do PAC
Equipamentos, destacando que grande parte dos itens ou são fabricados ou tem
componentes fabricados em Caxias do Sul e região. Entre os equipamentos estão
3.591 retroescavadeiras, 1.330 motoniveladoras e três mil patrulhas agrícolas
(compostas por um trator e implementos) que serão licitadas e entregues entre o
final deste ano e o início de 2013. Pepe Vargas citou a entrega de 1.275
retroescavadeiras neste ano, que já estão sendo usadas em melhorias de estradas
vicinais. O ministro lembrou que os editais de licitação terão margem de
preferência à indústria nacional. “Além de melhorar a vida no campo, essas
medidas geram empregos na cidade”, concluiu.
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