O Dia Internacional da
Mulher, 8 de março, é uma data para debates e reflexões. Marca,
também, a jornada de lutas e conquistas pela autonomia das
trabalhadoras rurais, objetivo resgatado, ao longo dos últimos dez
anos, nas ações que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
realizam em favor das mulheres no meio rural.
São iniciativas capazes de ampliar a
autonomia das trabalhadoras do campo, das florestas e das águas, por
meio do acesso às políticas públicas que garantem o direito à
terra, à cidadania e ao desenvolvimento econômico e ambiental.
É esse o foco, por exemplo, do Programa
Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR),
intensificado neste mês de março. Realizada em parceria com
diferentes órgãos e instituições, a ação reafirma o compromisso
com um Brasil Rural Sustentável Solidário, ao garantir, por meio de
mutirões, a emissão gratuita de documentos civis, trabalhistas e de
acesso aos direitos previdenciários e econômicos, possibilitando a
inclusão produtiva de milhares de mulheres em todo o País.
A Política Nacional de Assistência
Técnica e Extensão Rural, por meio dos serviços de Ater para
Mulheres, e o Programa de Organização Produtiva das Mulheres Rurais
são outros importantes instrumentos na construção do
desenvolvimento rural sustentável com igualdade entre mulheres e
homens. O primeiro, por ofertar ações de formação e orientação
técnica para o desenvolvimento da produção das mulheres rurais. O
seguinte, ao oferecer apoio à gestão produtiva para as agricultoras
cultivarem e comercializarem suas produções baseadas nos princípios
da agroecologia e da economia feminista.
O Crédito Pronaf Mulher e a modalidade
Apoio Mulher, do Crédito Instalação ofertado pelo Incra,
constituem-se como fontes de financiamento para produção das
mulheres na agricultura familiar e na reforma agrária. Já o
Programa de Compras Públicas, com destaque para o Programa de
Aquisição de Alimentos, fortalece o papel das mulheres na produção
e comercialização.
Esses e demais instrumentos implantados,
como a nova rota da reforma agrária implementada pelo Incra,
reconhecem e valorizam o papel produtivo das mulheres no Brasil
Rural. A titulação conjunta obrigatória da terra; a
adoção da obrigatoriedade da Declaração de Aptidão ao Pronaf conjunta para situação de casamento ou união estável; a ampliação da participação das mulheres e suas organizações nos espaços de monitoramento; bem como o controle social da política pública nas instâncias territoriais, são momentos importantes desse novo período.
adoção da obrigatoriedade da Declaração de Aptidão ao Pronaf conjunta para situação de casamento ou união estável; a ampliação da participação das mulheres e suas organizações nos espaços de monitoramento; bem como o controle social da política pública nas instâncias territoriais, são momentos importantes desse novo período.
O MDA e o Incra, alinhados às diretrizes
do Governo Federal, instituíram que as famílias candidatas ao
Programa Nacional de Reforma Agrária devem estar no Cadastro Único
do Governo Federal. O CadÚnico, realizado preferencialmente no nome
da mulher, possibilita o acesso às políticas públicas do Plano
Brasil Sem Miséria que estão integradas às ações do Incra. Desta
forma, será ampliada a participação do público da reforma agrária
e da agricultura familiar em programas como Bolsa Família, Brasil
Carinhoso e Minha Casa Minha Vida.
Apesar dos muitos desafios, constrói-se um caminho
para a consolidação de um Brasil Rural com Igualdade. O MDA e o
Incra contribuem, assim, para na afirmação da força, autonomia e
protagonismo das mulheres no meio rural.
Pepe Vargas
Ministro do Desenvolvimento Agrário
Ministro do Desenvolvimento Agrário
Presidente do Incra
Carlos Guedes de Guedes
Carlos Guedes de Guedes
Nenhum comentário:
Postar um comentário